Profissionais de saúde começam a ser vacinados em SP

Até a próxima sexta, todas as unidades do Estado receberão doses para a realização de campanhas internas; 55 pessoas morreram

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A vacinação é a principal medida de prevenção. “É importante que os doentes fiquem em casa, evitem deslocamentos”, disse a infectologista Ana Freitas Ribeiro. Os pacientes com gripe devem cobrir nariz e boca ao tossir e espirrar. Outros cuidados são: lavar cuidadosamente a mão com água e sabão ou com álcool em gel; e evitar tocar olhos, nariz e boca. Foto: REUTERS

SÃO PAULO - Profissionais de saúde de hospitais públicos e privados da capital e da região metropolitana de São Paulo começam a ser vacinados nesta segunda-feira, 4, após a antecipação da campanha de imunização pelo governo do Estado. Até a próxima sexta-feira, 8, todas as unidades receberão doses para a realização de campanhas internas. Inicialmente, a previsão é imunizar pelo menos 532,4 mil profissionais.

Em meio ao surto fora de época, a Secretaria Estadual da Saúde antecipou o início da vacinação para hoje – no caso de profissionais da saúde – e para o dia 11 para três grupos: idosos, gestantes e crianças entre 6 meses e 5 anos. Ao todo, pelo menos 3,5 milhões serão imunizados.

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No restante do Estado, assim como no Brasil, a campanha ocorre a partir do dia 30 de abril, segundo cronograma original do Ministério da Saúde. Responsável por produzir as vacinas contra a gripe que serão oferecidas na rede pública de saúde, o Instituto Butantan passou a adotar turnos extras de trabalho, com jornadas até de madrugada, para dar conta de entregar as doses antecipadas.

As mortes por H1N1 no Estado chegaram a 55, considerando dados mais recentes (até 29 de março). O número de óbitos é cinco vezes maior do que o registrado em 2015, quando dez pessoas morreram. Na capital, foram registradas oito mortes.

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