Vacina do Butantã será mais efetiva contra a dengue, diz Alckmin

Governador disse que imunizante da Sanofi, liberado pelo governo federal, 'ajuda, mas não vai resolver tudo'

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Por Rene Moreira
O mosquito 'Aedes aegypti' é transmissor da zika, da dengue e da chikungunya Foto: USDA/Divulgação

FRANCA - O governador Geraldo Alckmin minimizou a importância da vacina da Sanofi Aventis contra a dengue liberada pelo governo federal para uso no Brasil. "Ajuda, mas não vai resolver tudo", falou ao Estado. O motivo para isso seria o fato de a vacina ter algumas restrições, lembrando que o mosquito Aedes aegypti transmite quatro tipos de vírus. "Ela é mais efetiva para dois e a faixa etária é limitada".   Ele diz que a solução será a vacina que está sendo desenvolvida no Instituto Butantã, em São Paulo. "Ela entrou na última fase e com uma dose só cobre os quatro tipos de vírus e com uma proteção maior", explicou. Porém, deve estar liberada somente daqui a um ou dois anos. "Então, é melhor ter esta, mesmo que com uma proteção menor".

Combate. Apesar das vacinas, o governador defendeu que a maneira mais eficaz de combate à dengue continua sendo a eliminação dos criadouros do mosquito. Diante disso, diz que a participação da população é essencial para reduzir o grande número de casos registrados em todo o País e na região de Franca (SP), onde deu as declarações nesta terça-feira, 29, durante a inauguração de obras.

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