RENASCENÇA - Na inauguração de uma usina hidrelétrica no Paraná nesta sexta-feira, 6, o presidente Jair Bolsonaro declarou, novamente, que são infundadas as críticas feitas ao Brasil no que diz respeito ao meio ambiente. A despeito de o País ter batido recordes nos índices de desmatamento na Amazônia desde sua posse, o presidente afirma: “Nós somos o país que mais preserva o meio ambiente no mundo”.
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Bolsonaro também afirmou que o governo pretende, para o ano que vem, conseguir “a regularização fundiária do nosso país, para poder bem levar a satisfação do que nos acusam, que é desmatamento e incêndios”.Apesar de o desmatamento na Amazônia ter crescido 50% no mês de outubro, Bolsonaro diz que o que está em jogo seria, na verdade, “uma guerra comercial com todo o mundo”. Em seu pronunciamento, o presidente deu a entender que as acusações de países como os da União Europeia têm origem em interesses comerciais, e não na vontade de garantir a preservação ambiental.
Autoridades sem máscaras
O presidente foi acompanhado por autoridades federais, com destaque para o ministro de Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e, representando o ministro Bento Albuquerque, o secretário adjunto do Ministério de Minas e Energia, Hélvio Guerra, recém nomeado diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O evento também teve a presença do governador do Estado do Paraná, Carlos Massa Ratinho Jr. (PSD), o chefe da Casa civil do Paraná, Guto Silva, o diretor de Coordenação da Itaipu Binacional, Luiz Felipe Kraemer Carbonell, e o diretor geral do DNIT,Antônio dos Santos Filho. Na ocasião, o presidente estava sem máscara, assim como a maior parte das autoridades que participaram do evento e algumas pessoas na plateia. Sem atenção às regras de distanciamento social, cumprimentaram-se com abraços e apertos de mão. Dezenas de apoiadores do presidente marcaram presença no evento, depois de aguardarem por horas no sol enquanto esperavam a chegada de uma lista de credenciados para assistir à chegada de Bolsonaro. Esses apoiadores acompanharam as falas do presidente com palmas e alguns gritos, um tanto tímidos, de “mito”.