A Coréia do Sul está abrindo as portas para receber 400 mil turistas, em maio e junho, com a Copa do Mundo. Investiu US$ 2 bilhões na construção de dez estádios de futebol nas dez cidades-sede do Mundial. E espera que os visitantes desfrutem de um país com 5 mil anos de história. O esforço do governo para fazer do futebol uma vitrine da península não tem apenas turistas como alvo. O projeto também leva em conta a audiência acumulada pela tevê, estimada em 40 bilhões de pessoas durante a Copa. Será uma oportunidade para exibir a graça de uma nação que convive com o passado milenar e a tecnologia. Atrações não faltam. De Seul, abertura do Mundial, a Seogwipo, na Ilha de Jeju, o visitante terá um longo roteiro. Com templos, muralhas, mercados, torres futurísticas e cozinha exótica. Ao brasileiro que quiser ver os jogos e desfrutar da Coréia do Sul, um conselho: bom preparo físico e dinheiro no bolso. O primeiro teste é a longa viagem até lá. De São Paulo à capital Seul, passando por Los Angeles, são mais de 24 horas de vôo. Se a passagem prevê escalas em mais de uma cidade dos EUA, é preciso o visto americano. Prepare-se também para uma tensa vistoria nos aeroportos - ainda o pavor dos atentados de setembro. Vencidas as barreiras, você desembarcará quase dois dias depois. No primeiro dia, um desconforto. Enquanto lá é dia, aqui é noite.