O destino considerado o paraíso dos viajantes tem praias de primeira, com direito a mar azul cristalino, e é um exemplo de preservação. Acertou quem disse Fernando de Noronha, que conquistou o posto mais alto da lista ao totalizar 41,34% dos votos dos internautas. Veja também: Uma tentação chamada Florianópolis Combine Maraú e Boipeba Preservação: a moda em Bonito Paris, a eterna preferência nacional Dubai: luxo com uma pitada de cultura árabe A mexicana quase brasileira Três idéias para Buenos Aires Para manter o arquipélago assim, do jeito que os turistas gostam, o Ibama faz um rigoroso controle de entrada no Parque Nacional. Apenas 460 pessoas por dia têm o privilégio de entrar - o cadastro dos visitantes é feito na chegada. E o impacto causado por cada um deles tem preço: R$ 33,09 ao dia, de taxa ambiental. A verba arrecadada tem como objetivo garantir a continuidade de projetos de proteção ao ecossistema. Se quiser tornar o processo mais rápido, o turista pode pagar o montante antes mesmo de viajar, pelo www.noronha.pe.gov.br. Burocracias à parte, é hora de muito contato com a natureza, na terra ou no mar. Programa obrigatório: passeio de barco, especialmente para a turma do mergulho. Há uma excelente chance de avistar golfinhos, que costumam acompanhar a embarcação. Mesmo quem nunca praticou o esporte pode aproveitar a oportunidade para fazer um batismo (primeiro mergulho) nas águas de Noronha. Quer cenário melhor? Há diversos pontos excelentes para a prática no arquipélago. A água límpida permite visibilidade de até 50 metros, mais do que suficiente para avistar corais e peixes coloridos. Em terra, o melhor jeito de conhecer a essência de Fernando de Noronha é explorando as trilhas. Na Esmeralda, por exemplo, o visitante percorre 4 quilômetros, tendo como vista o Morro Dois Irmãos. No caminho, uma parada estratégica na Cacimba do Padre, um dos pontos preferidos dos surfistas. De golfinhos a tartarugas A partir do estacionamento da Praia do Sancho, uma breve caminhada leva ao mirante da Baía dos Golfinhos, onde os mamíferos da espécie rotador costumam se exibir para os turistas. Mas é preciso acordar cedo para assistir ao espetáculo: os "astros" costumam chegar entre 5h30 e 6 horas. As acrobacias aéreas - na verdade, uma forma de comunicação entre eles - enchem os olhos de quem pulou cedo da cama. Cerca de 350 golfinhos passam pelo local todos os dias. Os visitantes contam com a ajuda dos pesquisadores do Projeto Golfinho Rotador, que distribuem binóculos e realizam palestras. Outro projeto importante no arquipélago é o Tamar, criado para garantir a preservação das tartarugas marinhas. Durante a época de desova dos animais, entre janeiro e maio, algumas praias ficam interditadas ao público. À noite, o forró vira o ritmo de Noronha. Mas nada que dure até altas horas. Afinal, o melhor é aproveitar ao máximo o paraíso - e durante o dia. Não perca Pôr-do-sol no Mirante Dois Irmãos. O local fica lotado no fim de tarde e a vista é incrível. Mico Passar protetor solar antes de mergulhar nas piscinas naturais. O creme, garantem os especialistas, é fatal para os corais. Não à toa, os visitantes são proibidos de entrar "untados" em praias como a Atalaia. Não se programar para visitar Atalaia. Apenas 30 pessoas por vez podem pisar na estreita faixa de areia. E o acesso costuma ficar fechado quando chegam navios de cruzeiro. Os 10 mais, pela ordem * Fernando de Noronha * Florianópolis * Maraú e Boipeba * Bonito * Amazônia * Itacaré * Salvador * Pantanal * Praia do Forte * Fortaleza
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.