Para associação, guerra não prejudica turismo

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Por Agencia Estado
Atualização:

Se a movimentação do 19.º Encontro Comercial da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa) ? realizado semana passada em São Paulo e que reuniu 2.184 agentes de viagens ? for um bom termômetro, o trade turístico parece estar confiante de que nem a guerra no Iraque nem o dólar alto vão prejudicar o segmento este ano. "A procura por viagens pelo Brasil continua grande, o que nos faz manter a meta de embarcar 600 mil passageiros este ano", disse o diretor de Vendas da CVC, Valter Patriani. O diretor-geral da Echo Tour, Ricardo Frugoli, também está otimista. "Trabalhamos com roteiros diferenciados em locais que não estão ameaçados pela guerra." Essa sensação de confiança foi enfatizada pelo presidente da Braztoa, Ilya Hirsch, que acredita que a guerra não afetará o mercado brasileiro. De acordo com ele, além de um bom momento para o turismo nacional ? cuja procura cresceu cerca de 40% nos últimos seis meses ?, a tendência é a procura por destinos como os países do Cone Sul (em especial durante a temporada de inverno), Caribe e África do Sul, entre outros. Para Hirsch, o setor está seguindo vários caminhos para driblar esse momento de incerteza, com novos pacotes e ações promocionais que, desde 2002 somaram US$ 1,38 milhão em investimentos no Brasil. Outra iniciativa é a formação de pools como o que promoverá a África do Sul ? com 12 operadoras e a South African Airways (SAA) e cujos programas começam a ser vendidos este mês, a partir de US$ 1.329 o pacote de uma semana. Demanda ? Apesar da queda nas vendas para a Europa, o continente continua com considerável demanda. Mesmo com a cotação nada favorável do real em relação ao euro, a justificativa para a procura são vantagens como passagens mais baratas, além de a compra poder ser fechada e parcelada em reais. Com isso, uma semana numa capital européia sai por a partir de US$ 800.

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