Entre os destinos de ecoturismo mais cobiçados do Brasil, Bonito provavelmente é o que mais esforços faz para preservar seu patrimônio natural. Mas a cidade, escolhida por 9,94% dos internautas, é para quem gosta de natureza, não se importa com acomodações rústicas nem com poucas opções de restaurantes. Dito isso, separe o maiô e siga para um dos aquários naturais que oferecem flutuação. O mais famoso é o Parque Ecológico Baía Bonita, a 8 quilômetros da cidade. O visitante pode flutuar 800 metros rio abaixo (para manter a visibilidade, de quase 100%, é proibido bater pés e mãos, o que turvaria a água). No caminho é possível observar piraputangas e dourados, entre outros peixes. Feita a flutuação, outra visita imperdível é a Gruta do Lago Azul. Ali, formações com idade estimada em 500 milhões de anos ganham contornos de tirar o fôlego com os raios de sol. Feito o básico, hora de explorar outros pontos. Comece a aquecer o espírito aventureiro que mora em você com o rafting de 6 quilômetros pelo Rio Formoso, até a Ilha do Padre. São três quedas, que servem de aperitivo para o que vem em seguida: o Abismo Anhumas. Esse, sim, um programão de arrepiar. Para começar, para descer no abismo é necessário fazer um rapel negativo, sem contato com o paredão, de 72 metros. Dentro da caverna há um lago de 80 metros de profundidade com águas transparentes, onde é possível praticar flutuação ou mergulho autônomo. Preço: R$ 350, em média. Não perca Experimente a Taboa, cachaça artesanal que leva, entre outros ingredientes, guaraná em pó, ervas, mel e canela. Artesanato: qualquer lojinha vende peças de decoração fabricadas pelas tribos kadiwéu, kinikinao e terena. Mico Não vá sem reservar os passeios em uma agência local. Se você prefere curtir os lugares com calma, evite Bonito entre julho e agosto, quando ocorre o Festival de Inverno.