Foto: Alile Dara Onawale/Divulgação
Longa de Walter Salles entrou para a história do cinema brasileiro com 3 indicações ao Oscar 2025 - incluindo a de melhor filme, um feito inédito. Maior bilheteria do País no pós-pandemia, ele conta uma história real
Foto: Sony/Divulgação
O longa acompanha a família de Rubens Paiva, desaparecido durante a ditadura militar. Eunice, a protagonista, se tornou um símbolo da luta contra o regime e pelos direitos humanos. Ela passou mais de 40 anos em busca de esclarecimentos sobre o paradeiro do marido. É baseado em livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, que tinha 11 anos no desaparecimento do pai
Foto: Arquivo Pessoal/Reprodução
Eunice nasceu em São Paulo em 1929 e se casou com Rubens Paiva em 1952. Após a morte do marido, se formou em Direito e lutou pela Lei 9.140/95, que reconhece como mortas as pessoas desaparecidas por atividades políticas na ditadura, e pelos direitos humanos
Foto: Reprodução/Memórias da Ditadura
Rubens nasceu em Santos em 1929 e foi eleito deputado federal por São Paulo em 1962, pelo PTB. Teve o mandato cassado durante a ditadura e chegou a ficar exilado na então Iugoslávia e depois na França entre 1964 e 1970. Em 1971, foi levado pela polícia da casa em que vivia com a família no Leblon e foi assassinado
Foto: Giorgio Zucchiatti/La Biennale di Venezia/Divulgação
Walter Salles é o responsável pela direção de Ainda Estou Aqui e Fernanda Torres e Selton Mello são os pratogonistas. O elenco ainda conta com, entre outros, Luiza Kosovski, Guilherme Silveira, Valentina Herszage, Barbara Luz, Cora Mora e Fernanda Montenegro - cuja participação é breve e emocionante
Foto: Mostra de Cinema de Sao Paulo
O filme estreou no Festival de Veneza, em setembro, e chegou aos cinemas brasileiros em novembro. Já ganhou, entre outros, os prêmios de Melhor Roteiro no Festival de Veneza, o Audience Award - Special Presentation no Vancouver International Film Fest, o de Melhor Filme de Ficção Brasileiro na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e, claro, o Globo de Ouro - para Fernanda Torres
Foto: Alile Dara Onawale/Divulgação
O filme conquistou, na quinta, 23, um feito inédito para o País - 3 indicações ao Oscar: de melhor filme, de melhor filme internacional e de melhor atriz, para Fernanda Torres. Emília Pérez, tido como o principal concorrente, recebeu 13. A cerimônia será em 2 de março e a campanha por votos continua
Foto: Sony/Divulgação
O filme vem recebendo críticas elogiosas por onde passa - de veículos brasileiros ao New York Times
Foto: Alex Silva/Estadão
Atualmente, Ainda Estou Aqui, o primeiro original Globoplay, está em cartaz nos cinemas brasileiros. O filme, que superou Minha Irmã e Eu e se tornou a maior bilheteria do cinema nacional no pós-pandemia, já foi visto por mais de 3,5 milhões de pessoas no Brasil e está em cartaz nos EUA e França. Ainda não há data para estreia na TV e streaming, mas ele será exibido ao ar livre no sábado, 25, em SP
Foto: Alile Dara Onawale/Divulgação
Ainda Estou Aqui, emocionante, costura com êxito e delicadeza drama íntimo e tragédia coletiva
Sabrina Legramandi