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Literatura

Os melhores livros do Prêmio Pulitzer 2024

Biografia de Martin Luther King e relato de pai palestino em busca do filho após um acidente foram obras laureadas com o prêmio americano na segunda-feira, 6 de maio. Conheça a seguir os vencedores das categorias de literatura.

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Ficção: Night Watch, de Jayne Anne Phillips

No estado norte-americano da Virgínia, uma mãe e sua filha de 12 anos sobreviveram à guerra civil, que deixou traumas profundos. Elas encontram refúgio em uma instituição psiquiátrica e, longe da família e dos amigos, tentam reconstruir a vida, convivendo com peculiares personagens.

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Não ficção geral: A Day in the Life of Abed Salama, de Nathan Thrall

A história real de um pai que tenta descobrir onde está seu filho de 5 anos, após um acidente com o ônibus que o levava para uma excursão escolar nos arredores de Jerusalém. O fato de ser palestino complica a busca de um pai aflito, com obstáculos físicos, emocionais e burocráticos.

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Biografia: King: A Life, de Jonathan Eig

Com quase 700 páginas, a obra traz uma pesquisa de fôlego sobre a vida de Martin Luther King Jr., líder notável do movimento por direitos civis nos EUA. Inclui ainda arquivos do FBI recentemente descobertos. A categoria de biografia também premiou ‘Master Slave Husband Wife’, de Ilyon Woo, sobre a fuga de um casal da escravidão.

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História: No Right to an Honest Living, de Jacqueline Jones

Outro título premiado com um Pulitzer que aborda o tema do racismo nos Estados Unidos. A narrativa histórica foca na luta diária dos trabalhadores negros de Boston durante a guerra civil americana. Na cidade, prevalecia uma retórica hipócrita sobre igualdade, enquanto se desviava da justiça nos locais de trabalho.

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Memória ou autobiografia: O Invencível Verão de Liliana, de Cristina Rivera Garza

Único livro publicado no Brasil, pela editora Autêntica. A autora mexicana registra sua investigação sobre a morte da irmã mais nova, Liliana, que em 1990, aos 20 anos, foi assassinada pelo ex-namorado. O caso foi arquivado, numa época em que não se discutia o feminicídio.

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Texto e produção

Gabriela Caputo

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