Por que comer o croissant mais caro de São Paulo?

Encontro inesquecível entre massa folhada e pistache servida no Mata Café by Antonio Bachour, nos Jardins, é a melhor resposta

Subverteram o ícone francês?

Parisienses conservadores, acostumados a um croissant nature, isso é, “au beurre”, só com manteiga na massa, e a um preço médio de € 1,40, tremeriam diante do recheio caudaloso e do valor de R$ 42,90 (pouco mais de € 6). E você?

Fofura e sensualidade

Um croissant é “feuilleté”. Ser folhado significa que a massa foi dobrada várias vezes para criar camadas bem amanteigadas. As dobras garantem crocância por fora, mas também arejam a viennoiserie, que fica fofinha por dentro e desenrola sensualmente. Note a quantidade e a perfeição das camadas do premiado confeiteiro!

Hidratação

Para ser bom, o croissant deve conter muita manteiga. Ok, nenhum francês discute isso. Porém, o premiado confeiteiro Antonio Bachour não se contentou e lambuzou o item com um creme suave à base de nata, leite, gema, chocolate branco, açúcar, pasta de pistache e um pouquinho de amido colorante. Deu vontadinha?