Foto: Marina Malheiros
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cobrou o ministro da Fazenda a se dedicar mais a articulações com o Congresso “ao invés de ler um livro”. A jornalistas, Haddad disse que havia esquecido os livros em São Paulo e, por isso, estava liberado para a função.
Foto: Wilton Júnior/Estadão
Ministro da Educação de 2005 a 2012, nos governos Lula e Dilma, Haddad tem a imagem atrelada aos livros. Na eleição presidencial em que concorreu com Jair Bolsonaro (PL) em 2018, famosos foram votar no petista munidos de obras literárias, como gesto de oposição às ideias do adversário.
Foto: Nilton Fukuda/AE
Em 2023, na discussão sobre a taxação das compras estrangeiras, Haddad afirmou que a única plataforma de compras que conhecia era a Amazon, onde comprava, pelo menos, um livro por dia. Em 2022, concorrendo ao governo de São Paulo, Haddad indicou dez livros que deveriam ser leituras obrigatórias.
Foto: Alexandre Rodchencko/Colorizado por Klimbim
O livro do poeta futurista russo reúne obras com temas como a revolução, o amor, a cidade moderna e a crítica social. Maiakovski questiona as convenções e busca uma nova estética poética, marcada pela ruptura com o passado e a exaltação do futuro.
Foto: Companhia das Letras
Considerado uma das obras mais importantes da literatura moderna, o livro conta a história de um homem comum que é preso sem motivo aparente e submetido a um processo judicial arbitrário. Temas como alienação, opressão, culpa e impotência do indivíduo perante um sistema burocrático são explorados.
Foto: Divulgação
O narrador do enredo começa a história pelo fim: já falecido, Brás Cubas revisita toda sua vida, tecendo uma série de reflexões sobre a sociedade da época, questionando valores como honestidade, amor e sucesso, com humor e ironia.
Foto: Unesco
Série de oito volumes elaborada pela Unesco durante 30 anos, com a colaboração de mais de 350 especialistas – dois terços deles africanos –, que conta a história do continente sob a ótica cultural e social própria, e não somente atrelada às explorações estrangeiras.
Foto: Odyr/Companhia das Letras
A ficção se passa em uma granja, onde os animais, liderados pelos porcos, fazem uma revolução e tomam o poder do fazendeiro. Porém, os porcos distorcem os ideais iniciais e a sociedade se torna opressora, expondo temas como totalitarismo e corrupção.
Foto: Record
Marca do realismo fantástico latino-americano, a obra do colombiano Nobel da Literatura em 1982 conta a história de gerações da família Buendía e da cidade fictícia Macondo, que funciona como um microcosmos político e social dos fatos históricos ocorridos na Colômbia e em todo o continente.
Foto: Companhia das Letras
Por meio de narrativas ficcionais e reflexões filosóficas, o argentino reúne contos que exploram os labirintos da linguagem, a natureza da realidade, a identidade, a imortalidade e o próprio ato de narrar. A obra recebeu o Prêmio Internacional de Literatura em 1961.
Foto: Companhia das Letras
A história se passa em Budapeste, na Hungria, e no Rio de Janeiro, e é narrada por um homem que, em meio a uma crise existencial, foge para o país europeu. A obra entrelaça temas como identidade, memória, amor, perda, exílio e busca por um lugar de pertencimento.
Foto: Companhia das Letras
Centenário e em um leito de hospital, um homem narra a história de sua linhagem desde os ancestrais portugueses, passando pelos regimes políticos e sociais brasileiros, entrelaçando o decadente legado familiar com a história dos últimos dois séculos do Brasil.
Foto: @CompanhiaDasLetras via Youtube
Pautado nas teorias da emancipação humana, o próprio ministro trata de assuntos como os problemas de comunicação que não permitem que o debate político entre campos divergentes ocorra e a construção de um futuro coletivo com menos carências materiais e espirituais.
Foto: Wilton Júnior/Estadão
Leia a coluna “A lista de livros do candidato Fernando Haddad e o que é incompreensível para o presidente Lula”, de Marcelo Godoy.
Karina Ferreira