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A ciência tem atestado os efeitos do alimento na saúde
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O mel faz parte do time de ingredientes naturais que atravessam gerações sendo reconhecido não só por atributos culinários como também por benefícios à saúde. E pesquisas científicas começaram a respaldar alguns dos poderes ligados ao alimento.
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Um desses trabalhos revisou 14 pesquisas sobre a eficácia do mel contra infecções leves do trato respiratório superior, como resfriados. A pesquisa concluiu que o produto pode ser mais eficaz do que tratamentos populares.
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O mel apresenta ação anti-inflamatória e imunomoduladora. Significa que ele tem a capacidade de melhorar quadros de tosse e dor na garganta e também ajuda a fortalecer a imunidade.
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Esses efeitos não são úteis só em caso de resfriados e gripes. Também podem trazer alívio em períodos de tempo seco, agravados pela presença de queimadas, uma realidade que tem afetado várias regiões do Brasil nos últimos meses.
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Uma colher de chá por dia durante o tratamento pode ser uma boa estratégia. O mel também pode ajudar na prevenção de problemas, especialmente no outono e inverno, quando ficamos mais vulneráveis a gripes e resfriados.
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É essencial diferenciar um quadro simples de um mais complexo, como sinusite bacteriana, bronquite ou uma gripe forte. Nesses casos, se houver evidências de infecção por bactéria, é muito provável que, além do mel, o antibiótico precise entrar em jogo.
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Pessoas com diabetes devem evitar o consumo de mel. Isso porque o produto é rico em glicose e frutose. Esses açúcares podem atrapalhar o controle da glicemia nesses pacientes.
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Outra contraindicação é entre bebês com menos de 2 anos. Esse grupo é mais vulnerável aos prejuízos causados pela bactéria Clostridium botulinum, que pode estar presente no mel. O risco é o botulismo, uma doença rara, mas séria.
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Saiba mais sobre os poderes e o consumo do mel:
Victória Ribeiro
Beatriz Bulhões