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Sustentabilidade

‘Cabeça do Dragão’: onde são as praias que o Guarujá quer transformar em área protegida

O Guarujá, no litoral de São Paulo, estuda criar uma nova Área de Proteção Ambiental (APA), a 3ª do município. Passe para o lado para ver onde fica e entender o que muda na prática.

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APA Cabeça do Dragão

A prefeitura, com ajuda de especialistas, estuda implementar a APA na região sudoeste da cidade, chamada de Cabeça do Dragão - o nome é dado pela semelhança da região com a cabeça de um réptil.

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Como é a região?

O local é caracterizado por ser abrigar grande área remanescente de Mata Atlântica e abranger bairros como Guaiúba e Santa Cruz dos Navegantes — tradicionais pela prática da pesca entre os moradores — e praias das Astúrias, do Tombo, do Góes e Sangava.

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Quando isso vai ser feito?

Não há previsão de quando a iniciativa será implementada. A APA precisa ser aceita pela população antes de a prefeitura emitir o decreto que cria a área de proteção. No momento, o processo está na fase de discussão com sociedade civil, que vai ajudar a traçar o perímetro exato do território protegido.

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62% de área protegida

O Guarujá já conta com outras duas APAs: a Serra do Guararu, decretada em 2012; e aSerra Santo Amaro, criada em 2021. Se aprovada a terceira Área de Proteção Ambiental, a cidade terá 62% de todo o seu território revestido por esse tipo de modelo de gestão territorial.

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O que é uma APA?

Áreas de Proteção Ambiental são unidades de conservação de manejo sustentável, que têm a proposta de promover a proteção ambiental do território de forma equilibrada com o desenvolvimento econômico do local.

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Qual a diferença de uma APA para uma APP?

Em termos práticos, a APA não é impeditiva como as Áreas de Preservação Permanente (APP), que são altamente restritivas, e que proíbem a supressão de árvores e a construção de empreendimentos na beira de rios ou em cima de nascentes, conforme prevê o Código Florestal.

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O que muda?

A Prefeitura diz que transformar o local em uma APA não ameaça a implementação de novos empreendimentos ou compromete as atividades de empresas que já funcionam na região. Como também não interfere no cotidiano de moradores, comerciantes e turistas que viajam ao Guarujá.

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Participação na vida pública

Entusiastas da ideia destacam que um das principais importâncias da APA é a criação obrigatória de conselhos gestores que promovem maior participação popular na gestão do território. Isso inclui, por exemplo, discussões sobre a forma como a área será ocupada e o que precisa ser melhorado e/ou combatido.

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Proteção ambiental e cuidado com o território

Explicam também que o maior envolvimento da sociedade civil na vida pública, viabilizado pelas APAs, é fundamental para o ecossistema da região, seja por cobranças por fiscalizações, e pelo conhecimento dos moradores da região sobre onde ocorrem os crimes ambientais.

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Veja mais detalhes sobre a criação de uma nova APA no Guarujá na matéria publicada pelo Estadão.

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Reportagem

Caio Possati

Produção

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