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Trilhas sonoras da Pixar animam o Teatro Alfa em espetáculo interativo

Inédito no Brasil, ‘Pixar in Concert’ estreia neste sábado, 9, com a Orquestra Sinfônica Villa-Lobos

Foto do author Ana Lourenço
Por Ana Lourenço
Atualização:

Não é difícil se emocionar ao escutar uma música. Ainda mais quando falamos de orquestras. Mas e se fosse possível ter essa emoção junto com o apelo sentimental que as grandes canções infantis carregam? É a essa pergunta que o espetáculo Pixar in Concert pretende responder. Sob a regência do maestro Adriano Machado, a banda de jazz da Orquestra Sinfônica Villa-Lobos estreia neste sábado, 9, no Teatro Alfa, o show inédito no Brasil. 

O espetáculo original, conforme foi feito nos outros países, é um concerto sincronizado com trechos dos filmes da marca. Mas além disso, teremos cantores, efeitos especiais e os próprios personagens para conversar e abraçar os espectadores”, revela Aniela Jordan, diretora artística da Aventura – empresa que assina a produção. “É um espetáculo que, na verdade, é para a família toda. Não só para a criança.”

Com músicas e cenas de clássicos da Disney, 'Pixar in Concert' tem apresentações marcadas no Rio e São Paulo Foto: Caio Gallucci

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Logo na chegada, um foguete gigante do primeiro longa-metragem da Pixar, Toy Story, recebe os convidados. “A gente vai ter painel de fotos, loja temática da Pixar. São várias atrações além do espetáculo. É tanta interatividade que recomendo que cheguem cedo para aproveitar”, indica Aniela.

Dentre os clássicos escolhidos os destaques ficam para as partituras de Randy Newman, ganhador do Oscar de melhor canção original de 2002 por If I Didn’t Have You, de Monstros SA e indicado para o Oscar e Globo de Ouro de 1995 com You’ve Got A Friend In Me, Toy Story. Além de músicas de Ratatouille, Divertidamente, Vida de Inseto, que vão fazer parte do repertório do espetáculo de 1h40 (com 20 minutos de intervalo). 

Para garantir a superprodução, que diferentemente dos outros países não contou com cantores ou personagens, foi necessária a autorização da Disney – que comprou a Pixar em 2006.

Presença dos personagens é um dos diferenciais do show brasileiro Foto: Caio Gallucci

“A Disney pode ser muito severa, mas é por isso que eles conseguem manter esse nível de qualidade no mundo inteiro. Se não for assim, muita coisa poderia tirar a magia desse mundo animado. É muito interessante”, conta ela, que precisou contratar os dubladores originais da Pixar para gravar a voz dos personagens. 

Por isso, a escolha do maestro Adriano. Ele é o único regente no Brasil credenciado pela Disney para reger oficialmente seus títulos.

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Depois da temporada em São Paulo, ele parte para o Rio de Janeiro, onde conduz a Orquestra Sinfônica Brasileira para mais oito dias de apresentações.

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