O presidente dos EUA, Barack Obama, pediu na segunda-feira, 1º, para que o país destine em seu orçamento de 2011 um total de US$ 10,7 bilhões para as operações de ajuda ao desenvolvimento que o país realiza no Iraque, Afeganistão e Paquistão.
Veja também:
Especial: Dez momentos do primeiro ano de Obama
O número, parte de um total de US$ 52,8 bilhões em assistência exterior do Departamento de Estado e a Agência para o Desenvolvimento Internacional (USAID, pela sigla em inglês), é superior em US$ 4,9 bilhões ao do orçamento de 2010.
A proposta do presidente inclui quase US$ 3,2 bilhões para o Paquistão, mais de 2,5 bilhões para o Iraque e quase 5 bilhões para o Afeganistão.
Segundo explicou aos jornalistas Jacob Lew, subsecretário de Estado para Administração e Recursos do Departamento de Estado, a assistência para o desenvolvimento é crucial para promover os interesses americanos e resolver outros problemas globais.
Mas, além disso, "ajuda a enfrentar as condições que dão origem ao extremismo violento e ajuda a construir aliados mais estáveis e prósperos para impulsionar nossos interesses comuns econômicos e de segurança", acrescentou.
Além disso, Obama pediu mais recursos para a segurança fronteiriça e para deportações. O projeto também evita cortes na educação, que receberá um aumento de fundos de mais de 6%, e inclui US$ 100 bilhões extras para a criação de emprego.
As propostas se referem ao ano fiscal de 2011, que começa em outubro, e devem ser debatidas pelo Congresso.
Os senadores normalmente mexem nos números propostos pela Casa Branca, por isso a lei final de despesas normalmente é diferente do solicitado inicialmente pelo Governo.