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Estadão Recomenda selecionou obras escritas por jornalistas que vão te instigar a sair do senso comum
O jornalista não é apenas aquele que promove a verdade. Atuar como fiscal do poder envolve ser impactado pela dúvida instigadora de inquietação, que gera a investigação e a denúncia.
É através desse profissional que o público pode se debruçar sobre questões relevantes, precisas e confiáveis. Em homenagem ao Dia do Jornalista (celebrado no dia 7 de abril), compilamos 10 livros escritos por eles que vão te motivar a sair da zona de conforto.
Confira abaixo!
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10 livros para refletir no Dia do Jornalista
Affonso Celso Pastore
Erros do passado, soluções para o futuro
Nesta obra, Affonso Celso Pastore analisa os erros de política econômica cometidos a partir dos anos 1960. Fundamentado em testes de hipóteses, e não na busca de fatos isolados que deem suporte a narrativas atraentes, o trabalho revela ângulos do problema que nunca foram devidamente considerados nas discussões sobre o tema.
Clóvis de Barros Filho
Epaminondas: o gato explicador
Apesar de ser conhecido como filósofo, o professor Clóvis de Barros Filho também é graduado em Jornalismo. Nesse texto o autor apresenta, pela visão do felino, questionamentos sobre figuras como Descartes. O pet-narrador explica como as pessoas preferem chafurdar no pântano da ignorância a resistir aos percalços do caminho.
Énois Escola de Jornalismo
Prato firmeza
O jornalista Weslley Galzo é um dos autores do livro Prato Firmeza Preto: Guia Gastronômico das Quebradas de SP. Na obra, jovens investigaram suas próprias quebradas, mapearam 40 estabelecimentos e produziram o primeiro guia gastronômico das periferias de São Paulo, livro finalista do prêmio Jabuti.
Ernesto Rodrigues
Ayrton: o herói revelado
Em 2024 completa-se 30 anos da morte de Ayrton Senna. O jornalista Ernesto Rodrigues revisita a história do ídolo brasileiro em edição atualizada que abrange acontecimentos significativos ocorridos no período “pós-Senna”, tanto no Brasil como na Fórmula 1. Nos quase novos trechos estão assuntos como relações amorosas e bastidores das corridas.
Jorge Ramos
17 minutos: entrevista com o ditador
Nesta obra, o jornalista Jorge Ramos revela detalhes da entrevista que fez com Nicolás Maduro, no Palácio de Miraflores. Irritado com algumas perguntas, o presidente venezuelano interrompeu a conversa depois de 17 minutos; confiscou equipamentos de gravação, cartão da entrevista, deteve o jornalista por 2h e deportou a equipe.
Marcelo Godoy
A casa da vovó
Marcelo Godoy ouviu alguns dos mais ativos agentes da repressão da ditadura militar para contar a história do DOI-Codi. Criado a partir de uma operação semi clandestina instituída pelo governo, o DOI-Codi se transformou rapidamente, no início dos anos 1970, no instrumento do regime de exceção para combater as organizações de esquerda.
Marco Castro
Morto não fala e outros segredos de necrotério
Jornalista e cronista policial, Marco de Castro tem uma longa experiência cobrindo crimes para jornais e portais na maior cidade do País. Castro transpõe para a literatura as mazelas e questionamentos da cidade, onde a crueza, a maldade, o racismo e as demais manifestações do grotesco ganham o olhar deste atento observador.
Rita Lisauskas
Mãe sem manual
A gravidez é sinônimo de alegria instantânea, está escrito na página zero do manual das mães das novelas, filmes e contos de fada. Você vai reluzir, sentir-se plena e absoluta desde o momento em que descobriu que vai colocar uma criança nesse mundo. Mas pode não ser bem assim e, entre amigas, é um alívio ser abraçada pela verdade.
Sérgio Augusto
Vai começar a sessão
Reconhecidamente um dos maiores nomes do jornalismo cultural brasileiro, Sérgio Augusto fala nessa obra sobre o cinema. Os textos reunidos foram produzidos desde os anos 2000 e publicados, em sua maioria, no Estadão. Diretores, atores, trilha sonora, bastidores, iluminação, roteiro: todos os aspectos da indústria cinematográfica em um texto saboroso.
Sérgio Ramalho
Decaído
“Decaído”, na linguagem dos instrutores do Bope, tropa de elite carioca, é um termo para designar os soldados convertidos em mercenários. Esta é a história do capitão do Escritório do Crime, Adriano Magalhães da Nóbrega. Em duas décadas, ele se tornou chefe de milícia, explorou cassinos clandestinos e manteve laços de amizade com a família Bolsonaro.
Por que o Dia do Jornalista é celebrado em 7 de abril?
A data foi marcada pela fundação da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), em 7 de abril de 1908, com o objetivo de assegurar direitos assistenciais à classe jornalística.
O dia também faz referência a Giovanni Battista Libero Badaró, jornalista que foi morto na data, no ano de 1830, por se opor à monarquia portuguesa, ainda sob comando de D. Pedro I.
O crime gerou um relevante movimento popular, que sucedeu na abdicação do trono pelo monarca no dia 7 de abril de 1831, deixando o lugar para seu filho D. Pedro II.
Dia de comemorar?
O ano de 2023 atingiu um triste recorde: foi o que mais registrou jornalistas mortos desde 2012, de acordo com levantamento da organização não governamental “Press Emblem Campaign”.
Foram 140 profissionais de imprensa assassinados no ano passado, sendo 64% deles no Oriente Médio. Na América Latina ocorreram 20 importantes mortes.
Além do risco de vida, outro desafio da profissão atualmente se refere a confiabilidade. De acordo com dados de 2023 da Reuters, cerca de 41% do povo brasileiro evita consumir informações vindas de veículos jornalísticos. Em contrapartida, para 51% deles as redes sociais são o principal canal de informação.
Para não cair na banalidade, o Dia do Jornalista, celebrado em 7 de abril, precisa ser mais que uma homenagem aos jornalistas em exercício. Os livros que aqui recomendamos prometem te fazer pensar “fora da caixinha”, sobre diferentes assuntos.
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Erros do passado, soluções para o futuro
Nesta obra, Affonso Celso Pastore analisa os erros de política econômica cometidos a partir dos anos 1960. Fundamentado em testes de hipóteses, e não na busca de fatos isolados que deem suporte a narrativas atraentes, o trabalho revela ângulos do problema que nunca foram devidamente considerados nas discussões sobre o tema.
Clóvis de Barros Filho
Epaminondas: o gato explicador
Apesar de ser conhecido como filósofo, o professor Clóvis de Barros Filho também é graduado em Jornalismo. Nesse texto o autor apresenta, pela visão do felino, questionamentos sobre figuras como Descartes. O pet-narrador explica como as pessoas preferem chafurdar no pântano da ignorância a resistir aos percalços do caminho.
Énois Escola de Jornalismo
Prato firmeza
O jornalista Weslley Galzo é um dos autores do livro Prato Firmeza Preto: Guia Gastronômico das Quebradas de SP. Na obra, jovens investigaram suas próprias quebradas, mapearam 40 estabelecimentos e produziram o primeiro guia gastronômico das periferias de São Paulo, livro finalista do prêmio Jabuti.
Ernesto Rodrigues
Ayrton: o herói revelado
Em 2024 completa-se 30 anos da morte de Ayrton Senna. O jornalista Ernesto Rodrigues revisita a história do ídolo brasileiro em edição atualizada que abrange acontecimentos significativos ocorridos no período “pós-Senna”, tanto no Brasil como na Fórmula 1. Nos quase novos trechos estão assuntos como relações amorosas e bastidores das corridas.
Jorge Ramos
17 minutos: entrevista com o ditador
Nesta obra, o jornalista Jorge Ramos revela detalhes da entrevista que fez com Nicolás Maduro, no Palácio de Miraflores. Irritado com algumas perguntas, o presidente venezuelano interrompeu a conversa depois de 17 minutos; confiscou equipamentos de gravação, cartão da entrevista, deteve o jornalista por 2h e deportou a equipe.
Marcelo Godoy
A casa da vovó
Marcelo Godoy ouviu alguns dos mais ativos agentes da repressão da ditadura militar para contar a história do DOI-Codi. Criado a partir de uma operação semi clandestina instituída pelo governo, o DOI-Codi se transformou rapidamente, no início dos anos 1970, no instrumento do regime de exceção para combater as organizações de esquerda.
Marco Castro
Morto não fala e outros segredos de necrotério
Jornalista e cronista policial, Marco de Castro tem uma longa experiência cobrindo crimes para jornais e portais na maior cidade do País. Castro transpõe para a literatura as mazelas e questionamentos da cidade, onde a crueza, a maldade, o racismo e as demais manifestações do grotesco ganham o olhar deste atento observador.
Rita Lisauskas
Mãe sem manual
A gravidez é sinônimo de alegria instantânea, está escrito na página zero do manual das mães das novelas, filmes e contos de fada. Você vai reluzir, sentir-se plena e absoluta desde o momento em que descobriu que vai colocar uma criança nesse mundo. Mas pode não ser bem assim e, entre amigas, é um alívio ser abraçada pela verdade.
Sérgio Augusto
Vai começar a sessão
Reconhecidamente um dos maiores nomes do jornalismo cultural brasileiro, Sérgio Augusto fala nessa obra sobre o cinema. Os textos reunidos foram produzidos desde os anos 2000 e publicados, em sua maioria, no Estadão. Diretores, atores, trilha sonora, bastidores, iluminação, roteiro: todos os aspectos da indústria cinematográfica em um texto saboroso.
Sérgio Ramalho
Decaído
“Decaído”, na linguagem dos instrutores do Bope, tropa de elite carioca, é um termo para designar os soldados convertidos em mercenários. Esta é a história do capitão do Escritório do Crime, Adriano Magalhães da Nóbrega. Em duas décadas, ele se tornou chefe de milícia, explorou cassinos clandestinos e manteve laços de amizade com a família Bolsonaro.
