Como escolher o espumante ideal para o Ano-Novo?

Para esta matéria, nos concentramos nas bebidas mais vendidas das principais plataformas digitais, com comentários de quem já comprou e aprovou.

O espumante ideal depende de vários fatores, que são mais ou menos importantes para cada pessoa. Mas para quem não gosta de surpresas, vale a pena ficar atento a algumas informações do rótulo.

A mais fácil de encontrar é o nível de açúcar, que determina se a bebida recebeu alguma dosagem de licor após a fermentação. Geralmente ela acompanha o nome, mas pode ser encontrada no verso. São elas:

>>> Nature ou Brut Nature: sem adição. Apresenta entre 0% a 0,3% (ou 0g a 3g) de açúcar por litro;
>>> Extra Brut: apresenta entre 0% e 0,6%;
>>> Brut: 0% a 1,2%;
>>> Extra Sec: 1,2 a 1,7%;
>>> Sec ou Seco: 1,7 a 3,2%;
>>> Demi Sec, Meio Seco ou Meio Doce: 3,2 e 5%;
>>> Doux ou Doce: mais de 5%.

Apesar de não indicar a safra ou mesmo o tipo de uva utilizado, algumas marcas podem acabar pontuando se foram usadas uvas tintas (blanc de noirs) ou brancas (blanc de blancs).

O método de produção também é um diferencial, mas não é uma informação de rótulo. Os selos nacionais costumam produzir no método charmat (de grandes tanques). Na reportagem “Champanhe, espumante ou prosecco? Entenda a diferença”, do Estadão Paladar, é possível entender cada um dos processos.

É comum ficar em dúvida entre as diferenças entre champanhe e espumante. Resumindo rapidamente: a primeira é uma versão de altíssimo padrão da segunda alternativa. O termo champanhe só pode ser usado por bebidas produzidas na região de Champagne, ao sul da França.

Isso porque as vinícolas por lá seguem uma série de regras durante a produção – e você pode saber mais na matéria “Por que só champanhe é champanhe?”, do Estadão Paladar. A colunista Suzana Barelli explica, inclusive, os motivos de ter uma (única) bebida brasileira que tem o direito de usar o nome champanhe em seu rótulo.

Não é a mesma coisa: espumante e frisante têm diferenças – e a chave está no modo de produção. O primeiro segue o caminho tradicional de vinhos, passando por dois processos de fermentação, enquanto o segundo leva somente uma fase.

Como elas levam metade do gás carbônico dos espumantes, contam com uma quantidade menor de borbulhas. Porém, o frisante tem o benefício de ser ainda mais leve e mais fresco – ideal para um Ano-Novo muito quente.