Não é apenas de “Faria Limers” e Beach Tennis que vive um copo Stanley. Não mesmo. Sozinho, o modelo de 473 ml da fabricante (a partir de R$ 98,10) ultrapassou 3 mil compras no último mês e, assim, atingiu o topo de itens de Cozinha na Amazon durante o App Day (último grande evento feita pela varejista).

Apesar de “barato” quando comparado a eletrodomésticos e portáteis, esse copo térmico é um ponto fora da curva dentro da sua categoria. Seus concorrentes, por exemplo, começam em R$ 25. Então, por que o copo Stanley é tão caro? Oferta e demanda – fim de artigo. Piadas à parte, tem um pouco mais do que isso.

Patenteada em 1913 pelo engenheiro William Stanley Jr., a tecnologia da parede dupla com isolamento a vácuo mudou o mercado. No início, o público-alvo não segurava raquetes de madeira, tampouco vendia ações na bolsa – no máximo, sujava os pés de areia. Eram os operários. Por isso, a escolha do aço inoxidável, um material durável e pouco corrosivo.

Assim, mesmo sem ser novidade há mais de um século, o isolamento térmico da fabricante permanece exclusivo. Claro, basta jogar “copo térmico” no navegador e você encontrará milhares de alternativas à marca. Porém, nunca a mesma autenticidade. A partir daí, o bolso pesa.

Ainda assim, conquistou adeptos. De fenômeno memético, no Brasil, o copo Stanley venceu a barreira viral para, só então, ser reconhecido como um produto confiável. O prestígio pode ser quantificado pela sua nota média, de 4,8/5 estrelas (a partir de mais de 9,7 mil avaliações) – a melhor da seção.

Salvo o preço, é difícil garimpar ressalvas sobre o produto. Ao final, nos resta assistir cenas como incontáveis trocas de copo Stanley em amigos secretos. A Faria Lima dominou o País. Veja mais detalhes abaixo.