Ainda que seja um ponto de pouca diferenciação, a iluminação é alvo de interesse. Todos os teclados apresentados contam com iluminação RGB completa, trazendo uma gama de cores que dá ainda mais identidade aos modelos, e, com isso, é possível fazer uma personalização que agrade ao usuário sem atrapalhar a experiência. Afinal, apesar de os quatro teclados analisados usarem o mesmo esquema, há diferenças.
O Redragon Kumara, por exemplo, sai em desvantagem. Com 18 efeitos de iluminação e teclas retroiluminadas individualmente, ele traz uma mistura de cores ruim, que pode até causar confusão na hora da digitação. Afinal, sem um bom controle das cores, a iluminação vaza entre as teclas e a luz de fundo branca acaba sendo contaminada por cores mais fortes – um defeito grave, mas que segue os padrões da faixa de preço do teclado.
Outro modelo com problemas similares é o HyperX Alloy Core, que conta com uma luz de fundo RGB mais brilhante do que outros teclados desse tipo, resultando em um leve sangramento de cor. Esse defeito não atrapalha tanto na digitação quanto o Kumara, mas pode causar certa confusão com as teclas. Vale dizer, porém, que o escape de cor é mais superficial do que o Kumara e agrada aos usuários médios.
Em um caminho intermediário está o Logitech G213. Ao contrário dos outros três, com teclas retroiluminadas individualmente, esse aparelho conta com luz de fundo iluminada por zonas – cinco no total. Com isso, o teclado possui um botão dedicado a ligar ou desligar a luz de fundo, sem possibilidade de aumentar ou diminuir o brilho. Mas não deve agradar àqueles que desejam aparelhos realmente luminosos, já que a luz é fraca.
Por fim, o mais completo no quesito é o Razer BlackWidow V2. Com retroiluminação em cada tecla, o modelo possui cores que realmente saltam aos olhos, muito por causa da boa placa branca que fica sob as teclas. Além disso, permite ao usuário personalizar o brilho das luzes, ajustando-o no software ou manualmente por meio dos atalhos nas teclas F11 e F12. Simples e funcional.