Foto: JF Diorio/Estadão

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Como o Brasil e os países da América Latina estão classificados pelas agências de risco?

A classificação de risco por agências estrangeiras reflete a confiança dos investidores internacionais na economia de um país. As notas fornecem uma avaliação independente a respeito do risco de crédito da dívida. Veja a seguir os ratings do Brasil e dos maiores países da América Latina nas principais agências

Foto: Paulo Vitor/Agência Estado

Como são as escalas de classificação?

As escalas de classificação usadas pelas agências podem ser representadas por letras, números e sinais matemáticos (+ ou -). Na S&P e na Fitch, por exemplo, as notas vão de D (nota mais baixa) até AAA (nota mais alta). Essas notas se dividem em dois grupos: grau especulativo (que engloba as notas mais baixas, de D até BB+) e grau de investimento (que engloba as melhores notas, de BBB- até AAA).

Foto: Emmanuel Dunand/EMMANUEL DUNAND

A classificação da Moody’s

Em ordem crescente, as notas da Moody’s são: C, Ca, Caa3, Caa2 e Caa1 (atribuídas a países considerados de risco alto de inadimplência e baixo interesse); B3, B2, B1, Ba3, Ba2 e Ba1 (categoria de especulação); Baaa3, Baaa2 e Baaa1 (grau de investimento, qualidade média); e A3, A2, A1, Aa3, Aa2, Aa1 e Aaa (grau de investimento com qualidade alta e risco baixo).

Foto: Henny Ray Abrams/AP

A classificação da Standard & Poor’s

Em ordem crescente, as notas da S&P são: D, C, CC, CCC-, CCC e CCC+ (países considerados de risco alto de inadimplência e baixo interesse); B-, B, B+, BB-, BB e BB+ (categoria de especulação); BBB-, BBB e BBB+ (grau de investimento, qualidade média); e A-, A, A+, AA-, AA, AA+ e AAA (grau de investimento com qualidade alta e risco baixo).

Foto: Reinhard Krause / REUTERS

A classificação da Fitch Ratings

Em ordem crescente, as notas da Fitch são: D, RD, C, CC, e CCC (países considerados de risco alto de inadimplência e baixo interesse); B-, B, B+, BB-, BB e BB+ (categoria de especulação); BBB-, BBB e BBB+ (grau de investimento, qualidade média); e A-, A, A+, AA-, AA, AA+ e AAA (grau de investimento com qualidade alta e risco baixo). Veja a seguir os ratings do Brasil e dos maiores países da América Latina nas principais agências.

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Brasil

Moody’s: Ba2 (perspectiva positiva). Fitch: BB (perspectiva estável). Standard & Poor’s: BB (perspectiva estável).

Foto: Agustin Marcarian/Reuters

Argentina

Moody’s: Ca (perspectiva estável). Fitch: CC. Standard & Poor’s: CCC (perspectiva estável).

Foto: Esteban Felix/AP

Chile

Moody’s: A2 (perspectiva estável). Fitch: A- (perspectiva estável). Standard & Poor’s: A/A-1 (perspectiva estável).

Foto: Edgard Garrido/REUTERS

México

Moody’s: Baa2 (perspectiva estável). Fitch: BBB- (perspectiva estável). Standard & Poor’s: BBB (perspectiva estável).

Foto: Jaime Saldarriaga/JAIME SALDARRIAGA

Colômbia

Moody’s: Baa2 (perspectiva estável). Fitch: BB+ (perspectiva estável). Standard & Poor’s: BB+/B (perspectiva negativa).

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Peru

Moody’s: Baa1 (perspectiva negativa). Fitch: BBB (perspectiva negativa). Standard & Poor’s: BBB (perspectiva estável).

Foto: Washington Costa/MF

Em maio, a agência de classificação de risco Moody’s elevou a perspectiva da avaliação de crédito do Brasil de estável para positiva. Quer saber mais?

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Redação