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Brasil volta a liderar ranking do Estado graças ao drama belga contra o Japão

Texto e dados: Rodrigo Menegat / Infografia: Bruno Ponceano

05 de julho de 2018 | 18h20

 
  

Gráficos mostram a posição de cada um dos países antes e depois de suas partidas nas oitavas de final. Ganhou pontos quem venceu ou arrancou um empate de um adversário mais bem colocado no ranking

Os brasileiros têm motivos para temer o adversário que vão enfrentar nas quartas de final da Copa. A Bélgica tem o melhor ataque do torneio, com uma média de quatro gols por jogo, e tem uma ótima geração de craques, como diz o clichê das mesas redondas. Entretanto, os belgas também devem estar bem preocupados.

O Brasil ultrapassou a Bélgica e agora está na liderança do ranking de seleções do Estado, que mede a força das equipes jogo a jogo. Ainda que os dois tenham ganho suas partidas, o time canarinho conseguiu uma margem de vitória maior contra um adversário considerado mais perigoso, o que garantiu uma pontuação maior que a da rival.

A metodologia usada pelo jornal é uma adaptação do modelo criado pelo físico húngaro Arpad Elo. Ela premia times que vencem adversários fortes e pune quem tropeça contra times mais fracos. Se interessou pelos detalhes estatísticos? Leia mais no final do matéria ↓

Vale lembrar que na nossa análise são considerados apenas os 90 minutos e a prorrogação. Quando uma partida vai para os pênaltis, tratamos o resultado como um empate, sem considerar quem se classifica para a próxima fase. Assim, o time favorito perde pontos e o azarão ganha.

Além da vitória tranquila do Brasil e da virada dramática da Bélgica, a primeira rodada do mata-mata teve uma grande zebra, jogos equilibrados e muitas disputas de pênalti. Vamos ver como a história desses jogos se reflete no ranking:


 

Como foi feito?

análise do Estadão adaptou um método desenvolvido pelo físico húngaro Arpad Elo. De acordo com a pontuação dos times no momento do jogo, uma fórmula matemática é usada para determinar a probabilidade de cada equipe vencer a partida.

Quando um time vence um jogo em que o triunfo era improvável, ele ganha mais pontos. Se vence um jogo onde era franco favorito, ganha menos. O derrotado sempre perde a mesma quantidade de pontos que o vencedor ganhou. Em caso de empate, o time favorito perde pontos e o azarão ganha.

A principal diferença entre o modelo desenvolvido pelo jornal e o método tradicional é que foram atribuídos multiplicadores de acordo com a importância dos jogos. Assim, um jogo de Copa vale seis vezes mais que um amistoso, por exemplo. Além disso, ele leva em conta a quantidade de gols: golear dá mais pontos que ganhar por um a zero.

A pontuação de cada time muda a cada jogo disputado. Ao final de cada ano, os times perdem 10% de seus pontos. Assim, a análise enfatiza o desempenho do time em anos recentes.

Para a análise, foram considerados jogos disputados por seleções principais em torneios organizados pela FIFA ou por confederações continentais, além de amistosos.

Também foram computadas partidas disputadas nos Jogos Olímpicos de 1908 a 1928, que tinham reputação de campeonato mundial antes da criação da Copa do Mundo. Depois, quando as Olimpíadas passaram a reunir jogadores amadores ou de categorias de base, o torneio foi desconsiderado.

Expediente

Diretor de Arte: Fabio SalesEditor de Esportes: Robson MorelliEditora de infografia: Regina ElisabethEditor assistente de infografia: Vinicius Sueiro

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