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Plenário do Senado conclui apreciação dos destaques e texto-base segue inalterado

Dois destaques foram retirados e outros três, rejeitados; assim, relatório está pronto para o segundo turno no Senado

O Plenário do Senado aprovou na noite de terça-feira, 1, o texto-base da reforma da Previdência em 1º turno, por 56 votos a 19.

 

A sessão foi encerrada após um revés para o governo, com a aprovação do destaque que mantém o pagamento do abono salarial para quem ganha até dois salários mínimos. A mudança diminuiu a economia prevista com a reforma em dez anos em R$ 76,4 bilhões.

 

A discussão e votação no plenário ocorreu no mesmo dia em que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado concluiu a análise do texto, aprovando, por 17 votos a 9, a nova versão do relatório.

 

Na quarta, 2, o Senado retomou as discussões para analisar cinco destaques. Dois foram retirados e outros três, rejeitados. Assim, relatório está pronto para o segundo turno no Senado, previsto para até o dia 15 de outubro.

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  • 15h46

    02/10/2019

    Votação encerrada. O texto da reforma da Previdência segue sem alteração e está pronto para o segundo turno.

     

    Foto: Waldemir Barreto/ Agência Senado

    https://economia.estadao.com.br/blogs/daniela-milanese/wp-content/uploads/sites/43/2019/10/48833425577_cc73bc78f7_o-1.jpg

  • 15h45

    02/10/2019

    Senado rejeita destaque sobre aposentadoria especial de trabalhadores expostos a agentes nocivos à saúde. Foram 52 votos contra 20.

  • 15h34

    02/10/2019

    O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) disse que técnicos do governo vão contruir um texto para apresentar a PEC autônoma sobre transição que incluem pagamento de pedágio de 100% para aposentadoria de servidores que já estão no mercado de trabalho. 

  • 15h32

    02/10/2019

    Considerado como o maior risco para a reforma da Previdência, o destaque de Alvaro Dias (Podemos-PR) foi retirado

  • 15h30

    02/10/2019

    "Estamos dando o voto de confiança (de que a emenda sobre o pedágio) tramite em uma PEC autônoma, e não na PEC paralela, porque ela (a PEC paralela) já perdeu a credibilidade", disse o senador Alvaro Dias (Podemos-PR). 

  • 15h27

    02/10/2019

    O senador Alvaro Dias (Podemos-PR) queria retirar da reforma as regras de transição que incluem pagamento de pedágio de 100% para aposentadoria de servidores que já estão no mercado de trabalho. O impacto seria de R$ 81,7 bilhões e haveria a necessidade de nova votação na Câmara.

  • 15h26

    02/10/2019

    Senador Alvaro Dias (Podemos-PR) aceita a proposta feita pelo governo de tramitar a proposta do pedágio em uma PEC autônoma. "Ficamos isolados no entendimento de que destaque não levaria a nova votação na Câmara. A proposta que nos fizeram, temos que acolher. Não temos outra alternativa."

  • 15h16

    02/10/2019

    Após a votação dos destaques da reforma da Previdência no Senado, haverá uma reunião do Congresso (deputados e senadores) para a votação da lei do teto de gastos nas campanhas municipais de 2020.

     

  • 15h12

    02/10/2019

    O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), rebateu o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) dizendo que: "Não se pode confundir Previdência com mercado de trabalho" .

     

    Bezerra Coelho lembrou que não vai haver idade mínima para trabalhadores expostos a agentes nocivos, mas sim um tempo de contribuição para que não haja "exageros", por exemplo, como trabalhadores se aposentando aos 40 anos de idade. 

  • 15h06

    02/10/2019

    O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) defendeu a aprovação do destaque assumido pelo seu partido, senão "estaremos condenando quem trabalha com exposiçõa ao raio-x, ao amianto, a ter mais oito anos de trabalho".

     

    "[Manter esses trabalhadores nas regras da reforma da Previdência] Não traz impacto financeiro nenhum. Manter isso no texto é maldade."

  • 15h00

    02/10/2019

    O próximo destaque a ser apreciado é o que trata de agentes nocivos à saúde

     

    O senador Telmário Mota (PROS-RR), autor da emenda, tentava suprimir a idade mínima para aposentadoria especial de trabalhadores expostos a agentes nocivos à saúde. Ele desistiu do destaque, mas a Rede assumiu o pedido de mudança.

  • 14h59

    02/10/2019

    O texto-base da reforma da Previdência segue inalterado, pois o Senado rejeitou a emenda que tratava da pensão por morte. Foram 57 contra 16.

     

    O destaque havia sido proposto pelo senador Humberto Costa (PT-PE), com a intenção de tirar da reforma as mudanças nas regras para pensão por morte, que calcula 50% do valor da aposentadoria mais dez pontos porcentuais por dependente.

  • 14h53

    02/10/2019

    O líder do governo, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), pediu que o Podemos retirasse o destque sobre o pedágio .

     

    "O governo está disposto a sentar com a equipe do Podemos para prestigiar a emenda do partido (de autoria do senador Alvaro Dias), mas 'resguardando' o 'espírito' da reforma da Previdência", disse. "Eu me disporia para ser o primeiro subscritor para que a emenda pudesse tramitar em uma PEC autônoma."

     

    Tasso Jereissati se dispôs a ser o relator.  

     

     

    O senador Alvaro Dias tenta retirar da reforma as regras de transição que incluem pagamento de pedágio de 100% para aposentadoria de servidores que já estão no mercado de trabalho

  • 14h41

    02/10/2019

    A tramitação da reforma da Previdência teve início em 22 de fevereiro na Câmara dos Deputados. Relembre 15 momentos até chegar ao dia de hoje.

  • 14h39

    02/10/2019

    A Câmara e o Senado têm um histórico de medição. Apesar disso, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), não votou pela reforma, ao contrário do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que dispensou a prerrogativa no cargo para apoiar a proposta.

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