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Brumadinho: mortos chegam a 99; desaparecidos são 259

Rompimento da barragem de rejeitos de minério de ferro da mina Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), ocorreu na tarde da última sexta-feira, dia 25

Até o momento, as equipes de resgate confirmam a morte de 99 pessoas, sendo que 57 delas já foram identificadas. Ainda há 259 desaparecidos e outras 176 pessoas estão fora de suas casas.

 

+ Veja o que já se sabe sobre o rompimento da barragem

 

(Foto: Wilton Júnior/Estadão)

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  • 22h50

    30/01/2019

    Nos despedimos, por enquanto, da cobertura ao vivo da tragédia de Brumadinho. Você encontra todas as atualizações na homepage do portal do Estadão.

  • 21h55

    30/01/2019

    Mudança na direção entra no radar da Vale. No final do ano passado, o contrato de Schvartsman na presidência foi renovado por mais dois anos. O novo mandato teria início em maio, e vai até 2021.

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  • 21h53

    30/01/2019

    A lama da barragem de Brumadinho já percorreu 100 km, segundo levantamento. Material deve alcançar a Usina de Três Marias.

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    (Foto: Douglas Magno/AFP)

    Douglas Magno / AFP

  • 21h06

    30/01/2019

    A Vale informou que instalou 45 pontos de monitoramento da água entre o rio Paraopeba e a foz do rio São Francisco. Além disso, segundo a Vale, o sistema de captação de água de Pará de Minas, que está a 115 quilômetros da barragem, será protegido por três barreiras de retenção

     

    As medidas fazem parte do plano da companhia para conter os rejeitos que vazaram da barragem I da mina de Córrego do Feijão, em Brumadinho, na sexta-feira. A companhia dividiu a área impactada em três trechos. O primeiro tem 10 quilômetros de extensão e considera o entorno da barragem. Nele serão construídos diques para reter os rejeitos grossos e pesados. Um segundo trecho, entre Brumadinho e Juatuba, tem cerca de 30 quilômetros. Segundo a companhia, nessa área, está concentrado o material fino (silte e argila), que será dragado e acondicionado para destinação adequada

     

    O trecho 3, entre Juatuba e a Usina de Retiro Baixo, tem 170 quilômetros e potencial para sedimentos ultrafinos. Nessa área, a empresa deverá instalar membrana com objetivo de reter os sedimentos, mas não está descartada a possibilidade de usar floculante, produto químico usado para aglutinar os finos. Segundo a companhia, essa ação pode facilitar a retirada do material do rio, mas depende da aprovação dos órgãos ambientais. (Renata Batista, do Rio)

  • 20h52

    30/01/2019

  • 20h42

    30/01/2019

    Manutenção do presidente da Vale

     

    O presidente do Conselho da Vale, Gueitiro Genso, negou ao Broadcast, serviço de informação em tempo real da Agência Estado, a existência de qualquer processo para substituição do presidente da companhia, Fábio Schvartsman (foto). Desde sexta-feira, quando ocorreu o acidente em uma das barragem da Mina do Feijão, em Brumadinho, a sustentabilidade da atual diretoria vem sendo questionada.

     

    "Como presidente do Conselho, quero dizer que não existe em absoluto nenhum processo de substituição do atual presidente da Vale", disse.

     

    (Renata Batista, do Rio de Janeiro, O Estado de S. Paulo)

     

    Foto: Fábio Motta/Estadão

    Fábio Motta/Estadão

  • 20h34

    30/01/2019

    Avanço da lama de Brumadinho

     

    Levantamento realizado pela consultoria Ramboll indica que a lama da barragem da mina de Córrego do Feijão, em Brumadinho, já percorreu cerca de 100 quilômetros. Pelos cálculos da consultoria, a lama está descendo a uma velocidade de 1 quilômetro por hora, mais lentamente do que no vazamento de Mariana, ocorrido em 2015. 

     

    Com base em informações de dezenas de nanossatélites, a equipe de geossoluções da consultoria estima que a lama alcance o reservatório da refinaria de Três Marias, que fica a 340 quilômetros do local do acidente. Isso significa, necessariamente, que a lama deve ultrapassar a barreira do reservatório de Retiro Baixo. 

     

    Diferentemente de Mariana, a lama de Brumadinho desce mais lentamente porque ela está mais densa. No primeiro episódio, uma segunda barragem - de água - também se rompeu, fazendo com que a lama se diluísse e ampliasse a área atingida.

     

    (Renata Batista, do Rio de Janeiro, O Estado de S. Paulo)

     

    Foto: Wilton Júnior/Estadão

    Wilton Júnior/Estadão

  • 20h14

    30/01/2019

    Verba para Brumadinho será usada em compra de cestas básicas e alojamento, diz governo

    Os R$ 801,974 milhões que o governo federal destinou para ações emergenciais em Brumadinho (MG) vão ser usados prioritariamente para ações de socorro e assistência às vítimas do rompimento da barragem no município mineiro, como fornecimento de cestas básicas e oferta de alojamento, detalhou o porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, em entrevista coletiva mais cedo. 

     

    Ele citou que poderão ser comprados kits de emergência como barracas para dormitório, água, colchões, alimentação e materiais de higiene pessoal. O material visa a atender principalmente crianças e idosos e inclui ainda fraldas descartáveis, disse Rêgo Barros.

     

    Em nota, o Ministério da Economia acrescentou que, caso necessário, "há a possibilidade de aumentar a dotação orçamentária a qualquer tempo e sem limite de valor para tais ações, respeitando a meta fiscal e o teto de gastos e dentro do universo de ações que são de competência do governo federal."(Daniel Weterman e Mateus Fagundes)

  • 19h56

    30/01/2019

    Em nota publicada agora há pouco, o Ibama informou que o rompimento da barragem da mineradora Vale em Brumadinho (MG) destruiu pelo menos 269,84 hectares. Os dados são preliminares, obtidos por meio de imagens de satélite.

     

    Os rejeitos de mineração devastaram 133,27 hectares de vegetação nativa de Mata Atlântica e 70,65 hectares de Áreas de Proteção Permanente (APP) ao longo de cursos d'água afetados pelos rejeitos de mineração.

     

    A análise foi realizada no trecho da barragem da mina Córrego do Feijão até a confluência com o rio Paraopebas pelo Centro Nacional de Monitoramento e Informações Ambientais (Cenima) do Ibama.

     

    Foram comparadas imagens de satélite obtidas dois dias após o rompimento com imagens de 3 e 7 dias antes da catástrofe. A área afetada pelos rejeitos nas margens do rio Paraopeba não foi estimada até o momento em razão de nuvens nas imagens de satélite.

     

    (Imagem: Ibama/Divulgação)

    Ibama/Divulgação

  • 19h44

    30/01/2019

    Relatórios de segurança da Vale vazam na internet

     

    Uma série de relatórios de segurança das operações da Vale foi compilada e enviada para o site Tecmundo ontem, de forma anônima. Os documentos, divulgados hoje pelo site, estavam no ambiente conhecido como “Sharepoint”, de compartilhamento de arquivos. Teriam sido “hackeados”, segundo a publicação da área de tecnologia. Mostram os relatos obrigatórios de acidentes como o tombamento de caminhões e vagões.

     

    Em nota, a Vale esclarece que não houve falha técnica ou invasão de seu ambiente de TI. “Os arquivos de uso interno que foram atribuídos a um vazamento, na verdade, estavam disponíveis em área pública do site vale.com. As informações contidas nos documentos são registros e tratativas dos incidentes e quase acidentes de segurança. Esse registro é obrigatório na Vale e faz parte do nosso sistema de Gestão de Saúde e Segurança e Meio Ambiente”. (Renata Batista, de Brumadinho

  • 19h25

    30/01/2019

    Um dos principais pontos turísticos de MG, o Instituto Inhotim decidiu adiar a reabertura e ainda não definiu nova data. A administração do local, considerado o maior museu a céu aberto do mundo, informou que 41 funcionários têm familiares próximos mortos ou desaparecidos em razão do rompimento da barragem.

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    (Foto: JF Diorio/Estadão)

    Foto: JF Diorio/Estadão

  • 19h07

    30/01/2019

    O Ministério da Saúde anunciou a liberação de uma verba extra de R$ 192 milhões para hospitais e clínicas de Minas Gerais que atendem o Sistema Único de Saúde (SUS). O recurso será usado para tentar reduzir a crise da saúde pública no Estado, agravada com o rompimento da barragem em Brumadinho.

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    Na foto, uma equipe de voluntários da Cruz Vermelha auxilia nas buscas em Brumadinho. (Foto: Wilton Júnior/Estadão)

    Wilton Jr/Estadão

  • 18h43

    30/01/2019

    A Bolsa de Valores fechou em alta e as ações da Vale subiram hoje 9%

    >>> Leia mais

     

    Diante do anúncio de redução da produção de minério de ferro da Vale, analistas do mercado projetam a possibilidade de que o preço do insumo no mercado internacional possa atingir até US$ 90 por tonelada, o que representa uma alta de quase 10% sobre os preços atuais.

     

    A Vale deixará de pagar cerca de U$ 6 bilhões em dividendos neste ano.

     

    (Foto: Ricardo Moraes/Reuters)

    Ricardo Moraes/Reuters

  • 18h38

    30/01/2019

    Encerrada a coletiva da Defesa Civil, Bombeiros, Polícias Militar e Civil de MG. Novo balanço sobre mortos e desaparecidos será atualizado apenas ao fim da tarde de amanhã.

  • 18h34

    30/01/2019

    Buscas voltarão a ser concentradas na área do refeitório amanhã, afirma o porta-voz dos bombeiros.

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