Peter Brook recebe Prêmio Princesa das Astúrias das Artes

Com 94 anos, dramaturgo e diretor inglês disputou troféu com outros 40 candidatos de 17 nacionalidades

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Por EFE
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O dramaturgo inglês Peter Brook recebeu nesta quarta-feira em Oviedo, na Espanha, o Prêmio Princesa das Astúrias das Artes 2019, por ser um dos "renovadores das artes cênicas, com montagens de alto compromisso estético e social". Um dos grandes nomes da renovação do teatro contemporâneo, Peter Brook, que também dirigiu óperas e filmes, trabalhou em palcos da Índia, da África do Sul, do Irã e da Europa, entre outros.

Diretor foi considerado um dos 'renovadores das artes cênicas, com montagens de alto compromisso estético e social' Foto: REUTERS/Tony Gentile - 2012

O presidente do júri e diretor do Museu de Belas Artes de Bilbau, Miguel Zugaza, foi o encarregado ler a decisão, que afirma que Brook é "o melhor diretor teatral do século XX", que abriu "novos horizontes à dramaturgia contemporânea, por contribuir de forma decisiva para a troca de conhecimentos entre culturas tão diferentes quanto as de Europa, África e Ásia". Pioneiro do teatro experimental britânico, foi diretor da Royal Opera House e da Royal Shakespeare Company em meados do século passado, antes de se mudar para Paris e fundar o Centro Internacional de Criações Teatrais, do qual é diretor. Filho de judeus russos, Brook nasceu em Londres, em 1925, e depois de estudar em prestigiados colégios e na Universidade de Oxford, estreou como diretor de teatro aos 20 anos. Em 1947, já estava à frente da Royal Opera House. Ao todo, 40 candidatos de 17 nacionalidades estavam disputando o Prêmio Princesa das Astúrias das Artes. O vencedor recebe uma escultura desenhada por Joan Miró, um diploma, uma insígnia e 50 mil euros em dinheiro (pouco mais de R$ 215 mil).

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