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Itaú Unibanco reduz taxa do rotativo em média 4 pontos porcentuais

Instituição vai praticar taxas de juros no rotativo do cartão de crédito similares às taxas atuais do crédito parcelado

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Por Redação
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SÃO PAULO - O Itaú Unibanco anuncia a redução da taxa do rotativo, em média caindo 4 pontos percentuais. "No maior caso, a queda será de 7 pontos percentuais em relação aos preços praticados hoje. Clientes que utilizarem o rotativo com histórico de pontualidade terão acesso a taxas de 1,99% a 9,90% a.m.", afirma o diretor executivo da área de cartões, Marcos Magalhães, em informa sobre a adequação às novas regras para o financiamento do saldo devedor das faturas de cartões de crédito, nos termos das regras estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional, a partir do dia 3 de abril.

Ainda segundo o comunicado, a instituição vai praticar taxas de juros no rotativo do cartão de crédito similares às taxas atuais do crédito parcelado.

Nova regra para uso do rotativo vale a partir de 3 de abril Foto: Marcos Santos/USP Imagens

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O banco oferece a alternativa de que quando o cliente entrar no rotativo, na fatura seguinte, o valor será composto pelo saldo devedor das faturas anteriores, acrescido do pagamento mínimo dos encargos do mês e do pagamento mínimo dos gastos do mês. Outra opção é parcelamento da fatura, em até 24 parcelas fixas, com taxas reduzidas em torno de 2 pontos percentuais, ficando entre 0,99% e 8,90% a.m. O cliente ainda pode escolher o valor que deseja pagar de entrada (entre o da menor parcela oferecida para o parcelamento da fatura e o valor do pagamento mínimo) com o restante sendo financiado em 12 parcelas com a mesma taxa oferecida no parcelamento da fatura.

O executivo acrescentou que para haver redução ainda maior são necessárias outras mudanças como a implantação do bureau positivo e alterações nos subsídios cruzados, ou seja, no suposto parcelamento sem juro. "Apostamos no bureau positivo,o que deve melhorar muito a informação para concessão e, portanto, a precificação da taxa deverá ter melhor assertividade", destacou. E completou: "São debates que tem de ser feitos ainda este ano".

Magalhães acredita que a opção de parcelamento já oferecida pelo banco deve ser mais utilizada do que a nova introduzida pela instituição na adequação às regras estabelecidas pelo CMN. 

Do saldo de R$ 59 bilhões da carteira de cartões de crédito, 6% está parcelado, enquanto 12% envolvem rotativo somado ao rotativo em atraso. O executivo não abriu informações sobre o porcentual do rotativo em atraso.

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