NAYPYITAW, MIANMAR - A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, disse nesta quinta-feira, 1, que os Estados Unidos considerariam amenizar as sanções contra Mianmar se o país asiático promovesse reformas concretas, mas disse que não suspenderia as restrições apenas com base em promessas.
Veja também:Hillary vai a Mianmar e leva pressão TV ESTADÃO: EUA buscam estreitar relações ARTIGO: China teme influência dos EUA Hillary, durante uma visita histórica a Mianmar, na primeira viagem de uma secretária de Estado dos EUA ao país desde 1955, afirmou que compromissos teóricos ou retóricos não seriam suficientes, e mudanças significativas eram necessárias antes que as sanções pudessem ser amenizadas. "Eu disse à liderança que certamente iríamos considerar a redução e a eliminação das sanções à medida que estivermos avançando nesse processo juntos", afirmou a jornalistas após reunião com o presidente Thein Sein. "É necessário que não seja teórico ou retórico, mas muito real, concreto, que possa ser avaliado. Mas estamos abertos para isso e buscaremos muitos caminhos diferentes para demonstrar nosso apoio nesse processo de reforma." A visita de Hillary a Mianmar é uma tentativa de reaproximação do país asiático depois de mais de 50 anos de distanciamento do Ocidente. Ela viaja nesta quinta-feira à capital comercial, Yangun, onde realizará a primeira de duas reuniões com a líder e ativista pró-democracia Aung San Suu Kyi.