COPENHAGEN, Dinamarca - Mergulhadores da Dinamarca encontraram a cabeça, pernas e roupas da jornalista sueca Kim Wall, que morreu em agosto após entrevistar o inventor dinamarquês Peter Madsen dentro do submarino onde ele morava. O tronco da jornalista já havia sido encontrado flutuando no Báltico, quase duas semanas após ela ter sido vista pela última vez a bordo do Nautilus, a embarcação de fabricação caseira do inventor.
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As partes do corpo e as roupas foram encontradas nesta sexta-feira, 6, em sacos plásticos que estavam presos a peças de metal pesado, informaram as autoridades locais neste sábado, 7. Uma faca também foi encontrada junto aos sacos, disse o investigador da polícia de Copenhagen Jens Moeller Jensen. Não havia fraturas no crânio da jornalista.
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O inventor, de 46 anos, está em prisão preventiva sob acusação de homicídio. Ele diz que Kim morreu acidentalmente depois de ser atingida por uma escotilha de 70 quilos. Madsen afirmou que segurava a "porta" da embarcação enquanto a jornalista subia as escadas, mas que se desequilibrou e caiu sobre ela com o equipamento pesado. Depois, alega que a “enterrou no mar”.
As perícias, no entanto, revelaram que a mulher tinha 15 feridas provocadas por facadas no tronco. Ainda assim, a causa da morte não foi confirmada. Os braços da jornalista ainda não foram localizados.
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A prisão de Madsen expira em 31 de outubro, quando o tribunal decidirá se ele deve continuar detido antes de um possível julgamento. Além da suspeita de homicídio, ele é acusado de “tratamento indecente de cadáver”. Durante a investigação, a polícia encontrou vídeos no computador pessoal de Madsen de mulheres sendo torturadas, decapitadas e assassinadas. / AP e Reuters