Reuters
WASHINGTON- Israel precisa perseguir mais a paz com os palestinos e reforçar suas instituições, ou grupos militantes como o Hamas terão mais poder, disse nesta quinta-feira, 15, a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton.
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Os esforços do presidente Barack Obama para retomar conversações de paz foram prejudicados por um desacordo sobre a construção de assentamentos judeus, que danificou as relações entre Washington e Israel.
Obama adotou uma linha bem mais contundente do que seus antecessores a respeito do Estado judeu, e na terça-feira descreveu a solução do conflito como "um interesse vital da segurança nacional", sugerindo que ele poderá pressionar por uma resolução do conflito.
Enquanto Hillary afirmou em um discurso para um grupo a favor da paz que os palestinos também deveriam promovê-la ao refrear os incitamentos, cessar a corrupção e a retórica inflamatória, ela aparentou estar imputando mais responsabilidades a Israel.
"Para Israel, aceitar passos concretos com destino a paz - por meio do processo de paz e reforço de instituições palestinas que citei - são as melhores armas contra o Hamas e outros extremistas", disse a secretária.
"Os que se beneficiam da nossa falha na liderança transitam pelo ódio e violência e dão força ao antisemita presidente iraniano (Mahmoud Ahmadinejad) e extremistas como o Hamas e Hezbollah", completou.
O Hamas é um grupo político e militante que controla e Faixa de Gaza e é rival do Fatah, a facção secular que lidera a Autoridade Palestina e governa West Bank.
O Hezbollah é um grupo militar e político libanês que exerce o controle de grandes áreas do sul do Líbano.