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400 anos de história em 12 capítulos

Série 'A Saga dos EUA' reconstitui fatos e conta a formação de uma nação

Por Etienne Jacintho
Atualização:

 

 

 

 

 

 

O History Channel apresenta, a partir de terça-feira, a série América: A Saga dos EUA (The Story of US), que teve quatro indicações ao Emmy. A série conta, em 12 capítulos, os 400 anos de história dos EUA, com depoimentos de historiadores, políticos, empresários e artistas. Ao Estado, a produtora britânica Jane Root, que trabalhou na BBC e na Discovery, fala sobre a série, no ar de terça a sábado, às 22h – dois episódios por dia.

 

 

Por que decidiu contar a história dos EUA?

 

A história dos EUA é incrível e cheia de aventuras para um país tão jovem. Não é uma nação de reis e rainhas, mas, sim, de presidentes memoráveis – pessoas comuns, que fizeram coisas extraordinárias.

 

 

Você acha que os americanos conhecem sua história?

 

Acho que eles são um povo que vive no futuro. É agradável contar histórias que serão ouvidas pela primeira vez e lembrar o quão grande e, muitas vezes desafiadora, a história americana foi se mostrando.

 

 

O primeiro capítulo mostra os colonos britânicos e a Guerra da Independência. Cada capítulo destacará um evento?

 

Sim. Haverá a migração para o Oeste, a Guerra Civil, a expansão das cidades, imigrações, a Depressão, a Segunda Guerra...

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Doze capítulos são suficientes para 400 anos de história?

 

Foi um desafio. Tivemos de deixar coisas de fora, mas encontramos um equilíbrio. Temos uma narrativa rápida, pois queríamos dar o tom da aventura. Não é como voltar à escola, mas uma experiência excitante.

 

 

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Como você escolheu os depoentes da série como Michael Douglas, Colin Powell, Donald Trump?

 

Pensamos em americanos que fossem representativos dos EUA e nos surpreendeu que muita gente quis dar seu tempo. Queríamos tornar a série atrativa para jovens. Não procuramos só historiadores, mas, sim, americanos. Pedimos para que Meryl (Streep) falasse sobre como é ser uma mulher americana. Queríamos ter pessoas extraordinárias e articuladas.

 

 

O que você acha da TV hoje?

 

O que amo em relação à TV é que há tantas possibilidades tecnológicas que você pensa em algo que parece impossível de ser realizado, chega para a equipe da computação gráfica e fala: ‘Faça isso para mim.’ Isso não acontecia há alguns anos. É fantástico fazer TV assim

 

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Por que você decidiu sair das grandes redes e montar uma produtora independente?

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Porque sempre gostei de fazer programas de TV. Antes de ir para a BBC, trabalhei como produtora em uma rede pequena. Agora, volto para fazer algo que sempre gostei mais de fazer.

 

 

É difícil fazer documentários nos EUA, um país que valoriza mais o entretenimento?

 

Como não há muitos documentários, é um produto bem proeminente, então, tem sido uma agradável surpresa.

 

 

O que a TV pode fazer para ser mais educativa?

 

Há como ser educativa e excitante. Precisa ser as duas coisas para atrair crianças, adolescentes e famílias. Como os jovens hoje têm videogames, filmes de aventura, entre outros, é nosso dever apresentar programas mais sérios, porém divertidos.

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