
06 de outubro de 2009 | 18h33
De acordo com a assessoria da polícia civil, policiais federais e civis vigiam o aeroporto e as saídas da cidade pelas estradas. O deputado cassado foi procurado na casa dele e da irmã Marluce Souza, ambas na mesma rua na zona centro-sul da capital.
Na tarde de hoje, os irmãos do ex-deputado, o vice-prefeito Carlos Souza, o vereador Fausto Souza e a subsecretária municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (Semasdh), Marluce, e o advogado Francisco Balieiro estiveram com o secretário de Justiça e de Direitos Humanos, Lélio Lauria. Embora não tenha curso superior, eles querem que o ex-parlamentar fique em uma cela especial, sem contato com outros presos, por temerem por sua segurança.
A prisão temporária de 30 dias foi solicitada pela delegada Cristina Portugal, da força-tarefa que investiga a suposta organização criminosa que seria comandada pelo ex-parlamentar. Em sua justificativa do pedido de prisão, Antony diz que, no curso das investigações, o ex-deputado é citado como mentor da suposta organização criminosa investigada e que "seria um contrassenso manter as demais pessoas envolvidas no caso presas e o suposto chefe da organização em liberdade".
O filho do parlamentar, Raphael Souza, está preso desde abril. Raphael foi preso depois de um mandado de busca e apreensão na casa onde morava com o pai, quando foram encontradas no quarto do rapaz armas usadas pelas Forças Armadas.
Durante as investigações das polícias civil e federal, uma das supostas ações do ex-deputado era mandar matar adversários nos crimes de tráfico e apresentar em seu programa de televisão. O ex-deputado foi o mais votado em 2006.
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