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Conheça um dos melhores restaurantes de cozinha asiática do Rio de Janeiro

O Spicy Fish acumula prêmios desde a inauguração em 2021

As fatias de wagyu, fininhas, quase transparentes, vêm elegantemente acomodadas numa bandeja de madeira, sobre folhas. Ao lado delas, na mesma bandeja, três pedras vulcânicas pretas fumegantes e um pote de shoyu. Você pega uma fatia da carne japonesa mais nobre que existe com o hashi, enrola cuidadosamente, encosta na pedra quente apenas para dar uma selada. Aí molha no shoyu e põe na boca. Impossível não sorrir. Eis aí uma das poucas coisas que merecem ser chamadas de iguaria (o termo foi banalizado, mas essa é outra história).

Esse foi o final de um almoço memorável no Spicy Fish, no Rio de Janeiro, na semana passada. O restaurante é um dos melhores de cozinha asiática na cidade e acumula prêmios desde que foi inaugurado, em 2021. Vale a visita, a começar pelo ambiente, ou melhor, pelos diferentes ambientes, cheios de plantas, que se espalham por três andares numa esquina da Barão da Torre com a Maria Quitéria, em Ipanema. As paredes de vidro têm vista para a Praça Nossa Senhora da Paz.

Sashimis servidos no Spicy Fish, um dos melhores asiáticos do Rio de Janeiro Foto: Renata Carlini

A cozinha japonesa é comandada pelo talentoso sushiman Meguro Baba, que montou um cardápio vasto e atraente com a colaboração de Emerson Kim (ex-Nobu). Torça para ter o negi toro, porção de toro batido e levemente temperado, enrolado com alga nori, certamente o maki mais nobre que já provei (R$ 101). Hamachi yuzu jalapeño é uma entrada que traz combinação ousada de sabores com ótimo resultado: o carpaccio de peixe hamachi, olhete importado do Japão, não poderia ser mais refrescante, servido com fatias finas de melão e de pepino, finalizado com molho feito com o cítrico japonês e toque de pimenta mexicana jalapeño (R$ 110).

O sashimi chega num belo bowl em fatias grossas. A seleção varia – provei com atum nacional, atum bluefin, carapau (com gengibre e cebolinha), robalo com yuzu, prejereba com nori e shiso, e polvo espanhol com raspas de laranja bahia (R$ 168). A composição de sushis também varia conforme o dia, porém os niguiris ali têm uma particularidade: são mais longos e levam um pouco mais de arroz que o normal, para equilibrar os peixes mais fibrosos (confesso que achei grande demais porque não cabem numa bocada só, mas fui informada de que as proporções são as de antigamente no Japão).

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Ah, entre os pratos coreanos da casa, tem um macarrão de batata doce memorável, servido com karage, o frango fritinho cortado em cubos pequenos. Se tiver espaço, peça o tropical coconut pudding, de sobremesa, uma cocada de forno escoltada por sorvete. O serviço é muito bem treinado pela sommelière de sake Yasmin Yonashiro, que, de quebra, faz a harmonização. Já quero voltar!

Rua Maria Quitéria, 99, Ipanema, Rio de Janeiro. De segunda a quinta, das 12h às 0h. Sexta e sábado, das 12h à 1h. Domingo, das 12h às 23h @spicyfish.af

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