Qual Xiaomi escolher: guia definitivo para decidir por um smartphone da marca chinesa

Essa é a linha premium da marca. Já foi conhecida como Mi, mas passou por uma remodelação e atualmente conserva apenas o nome da marca, junto com a numeração da geração. Alguns modelos famosos mundialmente – como Xiaomi 13 Ultra – não são vendidos no Brasil, por conta da estratégia global da marca.

Por ser a principal aposta da Xiaomi, ela é privilegiada com três atualizações do Android, garantindo assim uma longevidade maior que as irmãs. Essa quantidade, porém, ainda é inferior aos concorrentes topo de linha da Samsung.

Nesta quinta-feira (26), a marca lançou o Xiaomi 14 na China, que tem previsão de estreia no mercado internacional no início de 2024.

>>> XIAOMI 13

Lançada na China em dezembro de 2022, é a linha premium mais recente da marca à venda no Brasil. A grande novidade dessa geração foi a incorporação das lentes Leica, em parceria com a empresa alemã, mantendo o sensor produzido pela Sony. Também adicionou sensor da Dolby para melhorar a qualidade sonora dos alto-falantes.

Além disso, essa geração conta com certificação IP68 contra poeira e à prova d’água, versões de 512GB de armazenamento interno e tela com ainda mais brilho. Quem compra a versão Pro na cor azul clara se depara com um smartphone com traseira que imita couro, contra a cerâmica dos demais.

O Xiaomi 13 Pro se destaca como o melhor entre os três vendidos no Brasil por ter uma bateria superior e que carrega mais rapidamente, última versão do Gorilla Glass, tela de melhor resolução e maior densidade de pixels e câmera principal de melhor definição.

Já o Xiaomi 13 Lite sai na frente quando o assunto é preço, por ser o mais barato entre os três, além de apresentar uma câmera frontal de melhor definição e ser mais leve. O Xiaomi 13 é o meio termo entre os outros dois.

>>> XIAOMI 12

A geração anterior da linha premium ainda vale a pena: apesar de ter sido lançada em dezembro de 2021, já vinha com o Android 12 de fábrica; ou seja, ainda vai receber atualizações do sistema operacional. Todos contam com telas de boa qualidade, com display OLED de 120Hz de taxa de atualização.

Dentre os três, o Xiaomi 12 Pro é melhor por ter uma bateria que carrega mais rapidamente, tela de melhor resolução e maior densidade de pixels e câmera principal de melhor definição.

A vantagem do Xiaomi 12 Lite é ser mais leve e à prova de respingos, enquanto a do Xiaomi 12 é ter o recurso tela sempre ativa e modo ultra de economia de energia.

Quando o assunto é smartphone Xiaomi no Brasil, essa linha abriga os smartphones mais lembrados. Intermediária, ela oferece boas configurações a um preço mediano. Para efeitos de comparação: seria o equivalente à linha Moto G, da Motorola, ou à linha Galaxy A, da Samsung.

A linha Redmi abriga quatro famílias: Redmi, Redmi Note, Redmi K e Redmi A. A família Redmi está na 12ª geração e oferece os aparelhos mais baratos da marca Xiaomi. A Redmi Note, a mais popular por aqui, também está em sua 12ª geração e coleciona mais de 10 desdobramentos – mas nem todos estão à venda no mercado nacional. Já a família Redmi K – do tão desejado Redmi K60 – e Redmi A não fazem parte da estratégia brasileira.

Lançamentos e gerações passadas contam com preços bem similares; por isso, optamos por concentrar essa análise apenas entre os smartphones de última geração.

>>> REDMI

A linha que leva somente o nome da família está na 12ª geração, já com o Android 13 de fábrica. Tanto a tela quanto a parte traseira são feitas de Gorilla Glass, que protege contra danos.

De modo geral, o Redmi 12 é superior ou Redmi 12C por várias razões: tem certificação IP53 (proteção contra poeira e borrifos d’água); tela com quase o dobro de densidade de pixels (medido em ppi) e taxa de atualização maior; câmeras melhores; carrega mais rápido; tem 2GB a mais de memória RAM; e ter NFC. A única vantagem do Redmi 12C frente ao irmão é a presença do rádio.

>>> REDMI NOTE

Queridinha do público brasileiro, a família Redmi Note também está na 12ª geração, mas somente o Redmi Note 12S vem com o Android 13 de fábrica. Foi lançada em outubro do ano passado na China. As vantagens e desvantagens de cada um (na comparação entre si) são:

– Redmi Note 12: grava vídeos em 60fps (melhor fluidez), tem tela com ótima taxa de atualização (mais fluidez na exibição de imagens) e transmite áudio em alta resolução, mas vem com Android 12 e tem câmera inferior.

– Redmi Note 12S: tem câmera com o dobro de qualidade em megapixels, é mais leve e tem o recurso de tela sempre ativa, mas tem tela com taxa de atualização menor e o processador suga mais energia.

– Redmi Note 12 Pro: tem 4GB a mais de memória RAM (e mais veloz), processador mais rápido, carrega mais rápido, tem estabilizador óptico de imagem embutido na câmera e suporta HDR10+, mas é o mais pesado dos três.

A linha Xiaomi Pocophone – ou simplesmente POCO – conta com as melhores configurações, já que seu foco são os gamers, mas peca no design – principal vantagem da linha principal da Xiaomi frente ao Poco. Abriga quatro famílias: Poco F, Poco X, Poco M e Poco C – esta última, sem mercado no Brasil. 

Apenas a família F vem com Android 13 de fábrica. Porém, todos eles contam com ótimas telas, tanto no display OLED quanto na taxa de atualização de 120Hz – exceto o Xiaomi Poco M5, que tem tela de LCD com 90Hz. Todos são equipados com Gorilla Glass para proteção de danos e permitem o uso de dois chips.

Apesar disso, o Xiaomi Poco F5 Pro se destaca como o melhor disparado: tem capacidade de armazenamento interno superior, fotografa em RAW (recurso que mantém qualidade máxima da imagem), permite ajuste manual do obturador da câmera, grava em 8K, tem processador mais rápido, tem a tela de melhor resolução e densidade de pixels e permite carregamento sem fio.

Mesmo assim, vale a pena dar uma chance aos outros: Xiaomi Poco F5 tem mais memória RAM que a família X e M e câmera que fotografa melhor no escuro; Xiaomi Poco X5 Pro tem câmera com melhor resolução em megapixels; e Xiaomi Poco M5 tem rádio e uma câmera frontal um pouco melhor que os outros – além de ser o mais barato.