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Inteligência artificial: desafios e oportunidades na educação profissional

SENAI-SP investe na formação de estudantes e profissionais para lidar com essa nova realidade

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Por SENAI-SP e Estadão Blue Studio
3 min de leitura

A chegada de uma nova tecnologia sempre traz uma série de desafios e oportunidades para a sociedade – e isso se aplica ao mundo da educação e também ao mercado de trabalho. A inteligência artificial generativa chegou com velocidade e já faz parte da vida e do cotidiano de milhares de empresas e milhões de pessoas.

Ricardo Terra, Diretor Regional do SENAI-SP, durante abertura do Fórum Internacional IA na Educação Profissional Foto: Ayrton Vignola

Lidar com a educação profissional para formação de pessoas para a indústria na transição desse novo cenário tem sido uma realidade no SENAI-SP. “Fazemos a análise de grande volume de dados próprios adquiridos ao longo de 80 anos, mas também externos, relacionados a mercado de trabalho, tecnologias, vagas de emprego, estruturas ocupacionais e perfis profissionais, que são debatidos globalmente. Assim, o SENAI busca perceber e antecipar as necessidades de atualizações de perfis profissionais que poderão ser demandados pela indústria em um futuro próximo”, explica Marcello de Souza Junior, gerente de Inteligência de Mercado do SENAI-SP.

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Atualmente, o SENAI-SP oferece uma série de cursos que preparam os alunos para discutir e absorver conceitos de inteligência artificial. A instituição vem se aprofundando no tema, enxergando a IA generativa como uma nova rota, com potencial de ajudar a sociedade a resolver grandes desafios do futuro.

Aluna no laboratório de Cybersegurança no SENAI-SP Foto: Camilla Carvalho

“Com o envelhecimento populacional, como continuaremos a ser cada vez mais produtivos para assegurar o desenvolvimento socioeconômico como um todo? Uma das formas que enxergamos de continuar com o crescimento dessa produtividade é a adoção da IA para expandir as atuais fronteiras tecnológicas para um novo patamar. E a inteligência artificial usada de maneira adequada, com ética e responsabilidade, pode ajudar a conquistar esse ganho”, afirma o gerente de Inteligência de Mercado do SENAI-SP.

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É papel do poder público e das instituições de formação profissional minimizar os impactos sociais que podem acontecer com a adoção dessas tecnologias

Marcello de Souza Junior, gerente de Inteligência de Mercado do SENAI-SP

Para acompanhar esse cenário, o investimento do SENAI-SP na formação dos docentes no assunto é feito por meio de trilhas de formação para essa capacitação. “Não apenas para os professores da área tecnológica, que exploram aplicações de inteligência artificial generativa para potencializar a produtividade em seus projetos, mas também para os docentes de todas as disciplinas, que são orientados em como utilizar a IA dentro da metodologia SENAI de ensino profissional, com informações e diretrizes para o uso responsável, que considera não apenas os aspectos técnicos, mas também o contexto cultural e humano envolvido”, conta Guilherme Dias, Líder em Tecnologias Educacionais do SENAI-SP.

Os impactos da chegada da inteligência artificial ao mercado de trabalho podem se dar de diversas formas, a depender do quanto essa tecnologia estará presente no processo produtivo. Com isso, o SENAI-SP acredita que o grande desafio é monitorar esse impacto nas profissões, entendendo a dinâmica do mercado de trabalho e como as funções e competências que são demandadas dos trabalhadores mudam ao longo do tempo. “Entendemos que há três cenários principais que influenciam a transição e os impactos das ocupações diante das novas tecnologias. O primeiro ocorre quando certas profissões são completamente substituídas por tecnologias que automatizam suas funções, exigindo a requalificação dos trabalhadores afetados. O segundo cenário envolve profissões que adquirem novas atribuições e requerem habilidades adicionais às já existentes. O terceiro refere-se às ocupações que não sofrem impactos significativos com a introdução de novas tecnologias. Nosso desafio é apoiar essa necessária transição, que, embora conte com a inserção de uma tecnologia disruptiva, não precisa ser traumática, e isso é possível através de regulação”, explica Guilherme Dias.

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“Mais do que ter fotografias dessa situação, uma boa prática é a criação de mecanismos de monitoramento contínuos para a tomada de decisão em relação, principalmente, a profissões que tenham risco de deslocamento de força de trabalho. Agindo com mais assertividade, encurtando o período de desemprego dessas pessoas, capacitando-as através de formação inicial e continuada para novas ocupações. Isso é papel do poder público e das instituições de formação profissional, visando minimizar os impactos sociais que podem acontecer com a adoção dessas tecnologias”, diz Marcello de Souza Junior.

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