CONTEÚDO PATROCINADO

Cardápios à base de plantas: tendência e inovação

Ranking EscolhaVeg elege as redes de restaurantes com melhor desempenho na oferta de pratos à base de plantas

PUBLICIDADE

Por Mercy for Animals e Estadão Blue Studio
Atualização:
4 min de leitura

Consciência sobre a emergência climática, compaixão pelos animais e busca por uma vida mais saudável fazem crescer o consumo de alimentos baseados em plantas. Uma pesquisa do Instituto Ipsos deste ano apontou que 68% das pessoas no País são favoráveis à alimentação baseada em plantas e 74% acreditam que empresas que oferecem produtos de origem vegetal contribuem para um mundo mais sustentável. No mesmo estudo, 42% dos entrevistados declararam que adotam dietas que reduzem ou excluem totalmente o consumo de carnes, desde a flexitariana até a vegetariana estrita. Os resultados apontam na direção do avanço desse mercado a passos largos no Brasil.

De acordo com a Bloomberg Intelligence, o mercado mundial de produtos à base de plantas pode crescer de US$ 29,4 bilhões registrados em 2020 para US$ 162 bilhões em 2030. No Brasil, há o potencial de sair dos atuais US$ 82,8 milhões (R$ 457,52 milhões) e chegar a US$ 131,8 milhões (R$ 728,27 milhões) até 2025, segundo relatório do Euromonitor.

Pesquisa indica que 68% das pessoas no País são favoráveis à alimentação baseada em plantas Foto: Getty Images/Divulgação/Mercy for Animals

Continua após a publicidade

Para fomentar a tendência plant-based no Brasil, foi criado o EscolhaVeg, programa operado pela organização não governamental Mercy For Animals (MFA), fundada há duas décadas e presente no País desde 2016. Com o objetivo de promover um sistema alimentar mais inclusivo, saudável e sustentável, o programa oferece suporte a empresas, lanchonetes, refeitórios e supermercados na inclusão e promoção de opções 100% vegetais em seus cardápios e estabelecimentos.

Para obter uma compreensão mais profunda de como as práticas plant-based estão sendo adotadas no Brasil, o EscolhaVeg acaba de lançar seu primeiro ranking, que classifica 20 grandes redes de restaurantes que atuam no País de acordo com suas iniciativas em relação à oferta de pratos à base de plantas. Cada empresa foi convidada a responder a 11 questões sobre sua oferta de opções plant-based, o treinamento de suas equipes a respeito do tema, como comunicam ao público esses aspectos e como isso se conecta ao compromisso delas com a sustentabilidade.

Continua após a publicidade

As redes Baked Potato, Pasta Way e 10 Pastéis figuram nas três primeiras posições do ranking, seguidas por Outback e Subway. Essas cinco empresas oferecem, no mínimo, uma opção de prato principal 100% à base de plantas em seus cardápios. As duas primeiras colocadas declararam possuir, ainda, equipe focada em inovações, além de elaborar conteúdo para treinamentos de seus colaboradores.

“O grande diferencial que trouxemos no ranking é a análise detalhada, com sugestões do que as empresas podem implementar em seus cardápios para ajudá-las a avançar na agenda ESG (ambiental, social e governança, na sigla em inglês)”, explica Aline Skau, especialista sênior em Campanhas da MFA. O desafio adicional fica a cargo dos times das redes que desenvolvem os menus: criar receitas com sabor. “Afinal, não basta ser saudável e sustentável, a comida precisa ser gostosa”, diz.

A consultoria básica fornecida a cada uma das 20 empresas listadas no ranking ficará disponível publicamente. “As recomendações podem ser absorvidas por organizações que tenham semelhanças com as analisadas e estejam interessadas em investir em alimentos à base de plantas”, afirma Renata Scarellis, diretora de Políticas Corporativas da MFA. “Ajudamos também a alinhar os canais de comunicação, pois algumas empresas até já têm em seus cardápios opções 100% vegetais, porém as informações não transitam claramente entre site, rede social e atendimento presencial aos consumidores. Temos que ter em mente que é preciso se comunicar não apenas com pessoas veganas, mas com todos os públicos, principalmente quem está procurando diversificar o consumo de proteínas, seja por preocupação com os animais, com o meio ambiente ou com a saúde.”

Continua após a publicidade

Os objetivos do Ranking EscolhaVeg vão além da mudança nos menus das redes, no sentido de integrar as metas de redução de pegada de carbono e compromissos públicos de médio e longo prazos sobre o tema. Uma vez que a pecuária é responsável por cerca de 25% das emissões dos gases que causam o efeito estufa (SEEG – Sistema de Estimativa de Emissão de Gases, 2021), convém prestar atenção aos relatórios elaborados pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), que apontam que a adoção de dietas com alto consumo de alimentos vegetais e baixo consumo de produtos de origem animal tem o potencial de reduzir o nível de emissões de gases de efeito estufa em até 64% (IPCC, 2019).

Veja as dez primeiras posições:


Continua após a publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.