Publicidade

Cavaleiro do CCE do Brasil sonha com popularização do hipismo

Marcelo Tosi acredita que para o esporte se difundir no país é preciso um bom desempenho nas Olimpíadas

PUBLICIDADE

Por EFE
Atualização:

O cavaleiro Marcelo Tosi, da equipe brasileira do Concurso Completo de Equitação (CCE), espera que um bom resultado nos Jogos Olímpicos de Pequim ajude a popularizar o esporte no país. Veja também:  O desempenho do Brasil nos Jogos Olímpicos "Para que o povo se interesse seriamente por este esporte e o pratique, é necessário que haja uma medalha ou que algum brasileiro obtenha uma boa classificação num grande evento esportivo", disse. "Alguns exemplos são as medalhas do Brasil em Atlanta e Sydney (1996 e 2000, respectivamente, ambas nos saltos por equipes) e o ouro de Rodrigo Pessoa em Atenas (no salto individual). Vitórias como esta fazem com o esporte cresça e se popularize independente da prova", comentou o cavaleiro. Para Tosi, que vive há quatro anos em Bruxelas, capital belga, a Europa apresenta um nível bem mais forte que no Brasil por ter competições de mais alto nível. "Enquanto há cerca de 20 competições por ano no Brasil, a França sedia 100, e o Reino Unido mais de 300", comentou o cavaleiro, lembrando que muito do sucesso do país se deve ao fato de seus representantes estarem no Velho Continente. "A equipe de saltos do Brasil vive na Europa e ganha todas as medalhas porque está no mesmo nível dos europeus, isso é o que falta aos demais cavaleiros", ressaltou. Para chegar aos Jogos de 2012, em Londres, Tosi pretende continuar vivendo em Bruxelas. A equipe de CCE iniciará a competição com a modalidade de adestramento, a ser disputada durante todo o fim de semana. O técnico do Brasil, Cyro Rivaldo, deverá decidir na sexta a ordem de largada dos cavaleiros.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.