Hillary Clinton pretende emitir um comunicado em conjunto com Governo haitiano para definir metas de reconstrução a longo prazo no país. Foto: Hans Deryk/Reuters
WASHINGTON - A magnitude do desastre provocado pelo terremoto que assolou na terça-feira o Haiti faz com que os Estados Unidos contemplem a reconstrução do país caribenho como um projeto a longo prazo e insistem em que sua presença ali se deve a um "convite" do Governo haitiano.
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Isso foi deixado claro pela secretária de Estado Hillary Clinton, quando disse que os EUA estão no Haiti por "convite de seu Governo, para ajudar" e assegurou que as forças estarão ali "hoje, amanhã e previsivelmente em um futuro". Hillary disse que emitirá junto com o presidente haitiano René Préval um comunicado conjunto no qual delineará os planos e metas para a reconstrução a longo prazo.
Neste momento, apesar das reservas de alguns haitianos, a Força Aérea dos Estados Unidos, em virtude de um "memorando de entendimento" assinado entre ambos os países, comanda o tráfego no aeroporto internacional de Porto Príncipe assim como boa parte dos trabalhos de resgate.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, confirmou neste sábado a morte do vice-representante do organismo no Haiti, Luiz Carlos da Costa, e do chefe da Missão de Estabilização da ONU no Haiti (Minustah), o diplomata tunisiano Hedi Annabi, em consequência do terremoto da última terça-feira.