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Cartas de leitores selecionadas pelo jornal O Estado de S. Paulo

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11 min de leitura

Eleição nos EUA

De novo Donald Trump?

Para quem deseja um mundo mais democrático e distante de políticos incendiários ou reacionários, melhor seria, inclusive para o Brasil, a vitória da democrata Kamala Harris contra o republicano Donald Trump. Será que os americanos vão novamente eleger aquele que não foi capaz de reconhecer a derrota para Biden e incentivou seus idólatras a invadir o Capitólio, no maior ato de afronta à história dos EUA?

Paulo Panossian

São Carlos

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Fundo Eleitoral

‘Insuficiente’

O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, disse que é impossível fazer campanha eleitoral no Brasil apenas com o dinheiro recebido do Fundo Eleitoral (Estadão, 3/11, A6). Lembremos que só o PL recebeu neste ano singelos R$ 886 milhões advindos deste fundo, que atingiu o recorde de R$ 4,9 bilhões em 2024. Costa Neto, como outros líderes partidários, quer porque quer a volta das doações empresariais, extintas em 2015. Por outro lado, os brasileiros se sentem lesados pelo tal fundão “insuficiente” quando, por exemplo, são informados de que um candidato do Amazonas recebeu R$ 150 mil do fundo este ano, mas obteve apenas 2 votos, que devem ter sido dele próprio e de sua mãe, provavelmente. Isso é ou não é uma excrescência?

Júlio Roberto Ayres Brisola

São Paulo

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Sem limites

Não sendo suficiente o valor de R$ 4,9 bilhões de recursos públicos para o Fundo Eleitoral, partidos querem também um pouco de dinheiro privado para fazer frente às eleições. Que país é este, onde falta dinheiro para quase tudo e os políticos podem pensar em valores ilimitados para exercerem seus mandatos? Até quando será que a nossa indignação levará à alguma mudança?

Luiz Frid

São Paulo

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Senado brasileiro

‘Mural da vergonha’

É muito triste que o Senado tenha membros que desconhecem princípios básicos do Direito. O projeto de lei que cria o Cadastro Nacional de Pedófilos e Predadores Sexuais, comentado em editorial do Estadão de 5/11 (A21), ignora que a Justiça busca a interrupção do que no Direito é chamado de espiral de violência. Ao longo de séculos as sociedades civilizadas acabaram por compreender que não se faz justiça cometendo crimes. Os crimes em questão já são abjetos o suficiente. Não é benéfico à coletividade que, além destes crimes, se cometam novos delitos contra os criminosos. Isso não é Justiça. É só barbárie. É o desejo de voltar ao tempo da Lei de Talião, na antiga Mesopotâmia. Já passou o tempo em que o conceito de “olho por olho, dente por dente” resumia a ideia de Justiça. Ao Estado cabe punir os criminosos, sim, mas de maneira digna. Além disso, cabe ao Estado proteger as vítimas, que é o ponto mais falho do projeto aprovado no Senado. Vítimas de estupro e pedofilia têm direito, por exemplo, ao que se chama de medida protetiva, um dispositivo legal criado para evitar que criminosos que já cumpriram sua pena se aproximem das vítimas de seus crimes, sob pena de acabarem de volta na prisão. Mais útil seria o senador pensar num projeto que fortaleça esse instrumento jurídico, que é de fundamental importância e ainda muito pouco valorizado no Brasil. No mais, toda a sociedade, inclusive criminosos condenados, tem direito ao que se chama no Direito de dignidade da pessoa humana, mas também à intimidade, à privacidade. Todas essas são garantias constitucionais, direitos que, de tão básicos, diferenciam a sociedade brasileira da condição de minimamente civilizada daquela que seria uma sociedade de milícias em que impera a barbárie pura. O presidente da República tem, de fato, o dever de vetar o projeto. E, se não o fizer, ao STF cabe declarar sua inconstitucionalidade.

Daniel Medeiros

São Paulo

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Passarela na Água Branca

Problemas básicos

Há poucos meses, a passarela Palmeiras-Arrancada Heroica 1942, na Água Branca, passou por reformas. Não sei precisar o que foi feito além da maquiagem (revitalização da pintura). Dois problemas graves não foram resolvidos: o empoçamento de água no trecho de travessia e um ponto crítico na rampa – que demonstra sinais de movimentação – atualmente com pé-direito de apenas 1,90 m. Não vou entrar no mérito de como perdemos a oportunidade de gerar pontos turísticos; antes, é melhor resolvermos os problemas básicos para depois podermos sonhar.

Fábio Soares

São Paulo

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Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

DISTRIBUIÇÃO DE RECURSOS

Referente ao artigo Mas não era para reduzir a desigualdade? (Estadão, 5/11, A4). Reduzir a desigualdade faz todo o sentido. A questão é como. A Justiça tributária sempre será algo discutível. Mas, consideremos a carga tributária brasileira: o Estado já tem um terço da riqueza produzida anualmente e não faz bom uso disto, sabemos. Poderia usar esta montanha de recursos de forma eficiente para reduzir a desigualdade, mas não o faz. De que adianta aumentar a taxação dos mais ricos, se quem fará uso desses recursos é incompetente e corrupto? Quem disse que os ricos são menos eficientes em distribuir os recursos do que o governo/Estado? Deve ser uma questão de crença? Aqueles que acreditam no Estado devem achar que o Estado o fará. Hoje, já não o fazem. Aqueles que não acreditam no Estado, acham que a saída não é essa. Não seria mais lógico exigir um melhor uso dos recursos arrecadados, simplesmente? Ou isto seria impossível?

Carlos Roberto Teixeira Netto

Rio de Janeiro

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INQUÉRITO SOBRE 8/1

General Heleno acha que inquérito da Polícia Federal sobre o 8/1 “vai acabar não dando em nada”. (Estadão, 5/11). Faz bastante tempo que os inquéritos não dão em nada. Uma vergonha.

Robert Haller

São Paulo

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CELERIDADE PROCESSUAL

Sugiro que a Justiça libere, dentro do possível, que a polícia possa encaminhar também as vitimas para serem ouvidas nas audiências de custódia. Juiz ouve no mesmo ato todos os envolvidos: criminosos, policiais e as vítimas. Assim, com certeza, haverá mais celeridade processual na decisão do magistrado.

Arcangelo Sforcin Filho

São Paulo

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MAIS TEMPO

A respeito da matéria veiculada no Estadão sob o título Governo cria ‘filiais’ do Ministério da Cultura e loteia cargos com petistas (Estadão, 4/11, A9), o que mais me chamou a atenção é uma declaração, não de um, mas de vários chefes desses comitês e do próprio Lula da Silva, de que eles têm por objetivo “enraizar o que a gente acredita”. Reparem que não existe nenhum pudor em usar a máquina pública para enraizar na sociedade o pensamento petista. Na verdade, o sonho de consumo do petismo é que deixássemos de ter várias religiões, pelo menos aqui no Brasil, e passássemos a ter uma só: o petismo. O regime, hoje presidencialista, passaria a ser o perpetualismo. Todos os brasileiros passariam a ser petistas, com o dízimo compulsório, cobrado no Imposto de Renda, no Bolsa Família, onde quer que fosse, desde que todos os brasileiros contribuíssem para o sistema. Seria uma espécie de pacificação da Nação, já que todos e todes teríamos o mesmo pensamento, o que colocaria um fim, enfim, ao nós contra eles, simplesmente porque não existiriam eles, e sim nós. O símbolo dessa recivilização seria o L, que estaria nas portas de todas as casas, empresas, indústrias, bancos, carrinhos de hot dog, enfim, em todo o território nacional e embaixadas no exterior. Por último, mas não menos importante, teríamos um só partido no País, o PPRdoPB - Partido Petista Revolucionário do Povo Brasileiro. E, assim, estaria enraizado “o que a gente acredita”. Não duvide, apenas dê mais tempo a Lula e ao PT.

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador

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OPERAÇÃO ABAFA

O presidente Lula – em apuros pelas pressões do mercado – pediu que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declinasse sua viagem à Europa para ajudá-lo na elaboração do rol de corte das despesas para alicerçar a inexistente base do equilíbrio econômico. Só que não, e optou por se ocultar. Lula se mostrou reticente e conseguiu desagradar, novamente, o mercado. Resultado, o dólar explodiu e a bolsa derreteu. Na verdade, o que ele ainda não entendeu é que sua omissão e descaso no controle das contas públicas gera um enorme pânico nos investidores, e daí a necessidade de implantar a Operação Abafa. Afinal, Lula entrou em franca decadência depois que caiu do banquinho do banheiro quando cortava as unhas dos pés, e sua memoria binária entrou em turbulência, desaguando em um novo desiquilíbrio mental. Lula, sua omissão emporcalha a imagem do País. Por favor, larga o osso, larga.

Júlio Roberto Ayres Brisola

São Paulo

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MAU HUMOR DO MERCADO

Haddad ia viajar, mas a reação do mercado fez com que a viagem fosse cancelada. Primeiro, o ministro acenou com a necessidade do corte de gastos, segundo, Lula disse que não havia pressa para o corte de gastos. Terceiro, o mercado reagiu mal com o dólar chegando a R$ 6,00. Em qualquer país, é necessário primeiro arrumar a casa e depois sair à caça de investidores dispostos a investir no Brasil. Segundo o Valor Econômico, das 125 instituições financeiras consultadas, apenas três veem o aumento na taxa básica de 0,25%, as demais projetam um aumento de 0,5%. Todo esse mau humor do mercado vai se traduzir em um único culpado: Roberto Campos Neto. Ele é o grande culpado por tentar conter a inflação proveniente desse governo perdulário que resiste em cortar cerca de R$30 bilhões, mas para gastar não há limite.

Izabel Avallone

São Paulo

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CASAS DE APOSTA

Casas de apostas receberam o aval do Poder Público, não obstante denúncias de fraudes e vínculos com atividades ilícitas. Houve anunciada triagem das plataformas que estariam aptas a funcionar. No entanto, salvo alguma desatenção de minha parte na leitura de noticiários, não parecem ter sido devidamente divulgados os critérios que teriam norteado a seleção. Certo é que o fato de ter autorização oficial passou a servir de insumo na publicidade das chamadas “bets”, pois apresentam o fato como um diferencial de qualidade. É digno de nota o fato de que tais comerciais são protagonizados por expoentes do show business. Primeiro porque indica o alto valor lucrativo desses empreendimentos, na razão inversa dos prejuízos causados a economias domésticas já fragilizadas. Ademais, revelam falta de responsabilidade social dos atores, que possuem, por sinal, situação econômica incomparável à situação do público seduzido por seu canto de sereia e estão longe de conhecer as dificuldades que afligem grande parte dos apostadores. Um crime moral está sendo cometido sob a vista grossa de autoridades interessadas na arrecadação, levianamente desconsiderando que os prováveis prejuízos decorrentes do desequilíbrio financeiro das famílias recairão irremediavelmente sobre o Estado. Para concluir, ressalte-se que o sistema de apostas tem demonstrado possuir, ainda, um potencial execrável de cooptar e corromper profissionais do futebol.

Patricia Porto da Silva

Rio de Janeiro

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‘PESADELO’

O governador Tarcísio de Freitas garante que, por ora, focaliza e pavimenta sua caminhada política apenas na própria reeleição. Governar São Paulo vale muito. Pesa forte no tabuleiro político. As credenciais de Tarcísio são fortes. Não devem ser desprezadas. Novo na rinha política e na idade, Tarcísio é desembaçado. Jeitoso, sabe ouvir, convencer e comandar. Reelegeu o atual prefeito da capital paulista, contra adversário apoiado pelo presidente Lula. Disputa foi pesada. Recheada de acusações e infâmias. Tarcísio superou todas elas. Tarcísio não ficará fora das negociações das eleições de 2026. Não importa a preferência eleitoral e partidária dele. Por sua vez, Lula precisa juntar os cacos do que sobrou do PT no pleito recente. Como sempre, terá que agir, pensar e decidir sozinho. Tarefa dura. Desafio brabo e difícil. Lula tem a caneta cheia e tinta e pretende usá-la, sem pestanejar, em 2016. Quando o jogo será ainda mais bruto, para profissionais. O pesadelo do PT e de Lula parece não ter fim.

Vicente Limongi Netto

Brasília

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APOIO DE LULA

Kamala ou o silêncio? (Estadão, 4/11, A11). E quem está preocupado com o apoio de Lula? Anão diplomático, fruto de um passado tenebroso, postura política internacional atabalhoada e limitadíssima capacidade intelectual, Lula acredita que tem algum protagonismo junto ao cenário político mundial. Ledo engano. Ganhando Kamala ou Trump, certamente Luiz Inácio será, mesmo que de forma velada, ignorado pelo vencedor.

Maurílio Polizello Junior

Ribeirão Preto

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‘FUNDO DO POÇO’

Acerca da cabeça de um porco jogada no campo no jogo nesta segunda-feira, 4/11, entre Corinthians e Palmeiras, creio que, realmente, chegamos no fundo do poço. Foi uma cena de dantesco horror. A falta de humanidade e de respeito por um ser vivo chegou em um ponto insuperável. Algo assim não pode ser considerado uma simples brincadeira ou algo do gênero. Se tratava do crânio de um animal. Foi uma cena de selvageria sem limites. Como se já não bastassem as mortes por confrontos entre torcidas, agora essa cena brutal. O pior foi o jogador Yuri Alberto chutando esse crânio para fora do campo. Esperava que comentaristas sérios como o Juca Kfouri e o Casagrande tecessem algum comentário a respeito, mas não, em suas colunas comentaram o jogo como se tivesse sido uma partida absolutamente normal. O futebol há muito tempo já passou de todos os limites éticos e humanos e precisa ser repensado, pois, atualmente, passou a ser a arena para todo tipo de bestialidade e lugar de vazão para tudo de pior que tem o ser considerado humano.

Alessandro Augusto Vidal Caccia

São Paulo

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‘POUCA VERGONHA’

Tenho 92 anos, sou do tempo do Pacaembu, duas torcidas. Felizmente ainda não existia esse cancro de Organizadas. Todos torcedores ficavam juntos. Se meu time marcasse um gol, eu aplaudia ao lado do torcedor contrário, e todos ficavam numa boa. Onde já se viu, futebol com uma só torcida? É muito simples acabar com essa gentalha. Agora com a tecnologia da identificação facial, o torcedor será identificado na entrada do estádio e essa identificação será enviada online para todos os estádios do Brasil. A partir desta data, quando ele cometer qualquer baderna, será expulso definitivamente de qualquer jogo de futebol, no Brasil inteiro. É necessário apenas votarem uma Lei em caráter emergencial e pronto, acaba com essa pouca vergonha.

Gilberto de Oliveira

São Paulo

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CRISE CLIMÁTICA

Baku: a última estação antes da COP-30 (Estadão, 5/11, A6). Sob esse título, o economista Paulo Hartung, o engenheiro José Carlos da Fonseca e o embaixador Adriano Scarpa, tratam de um assunto que está mais do que evidente, que é a urgência climática, que por mais incrível que possa parecer, é estupidamente ignorada pela quase totalidade dos governantes do planeta Terra, que como um obediente sistema termodinâmico fechado, continua buscando o seu novo equilíbrio, alterado por nós, humanos, com os gases do efeito estufa. Parece até um pesadelo, mas a quase totalidade dos governantes dos países ignoram estupidamente o perigo mortal que a humanidade está ocorrendo quando a mãe Terra atingir o seu novo equilíbrio. Não fosse o Conselho de Segurança da ONU, uma espécie de Clube do Bolinha, onde apenas cinco países o controlam, por cada Veto Especial, sobre qualquer resolução, já teriam, com certeza, proibido que qualquer ignorante em termodinâmica, assumisse o comando de qualquer nação, como é o nosso caso. Aliás, já estamos podendo assistir às primeiras experiências por todo o planeta de como será o nosso futuro, com exemplos mais recentes, como o de Porto Alegre, e agora com o da cidade de Valência, Espanha, onde um temporal fora do normal matou 200 pessoas. É por esses exemplos e muitos outros que os autores afirmam com razão que as lideranças globais estão derrapando nas providências que seriam necessárias para enfrentar o que teremos que enfrentar, e não como o nosso presidente, que ainda projeta extrair petróleo na Foz do Amazonas – na atual situação, e com as demonstrações do planeta, no rigor, é até caso de impeachment. Ou nosso prefeito de São Paulo, que está cortando mais de uma centena de árvores originais da Mata Atlântica para eliminar um congestionamento de quem vai para o litoral. Eis, portanto, dois exemplos ridículos daqueles que ignoram completamente o mínimo que deveriam saber para defender a população das consequências do aquecimento global. Não é pouca coisa, muitos irão morrer devido às suas ignorâncias. É só pensar o que aconteceu em Valência esses dias.

Gilberto Pacini

São Paulo

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NOVO CENÁRIO

Merece destaque o artigo Despolarização (Estadão, 4/11, A5), do professor de filosofia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Denis Lerrer Rosenfield, que tratou com propriedade do quadro pós-eleições municipais no Brasil, que registraram um cenário de despolarização dos embates políticos, com as forças mais importantes, como o lulopetismo e o bolsonarismo, sofrendo importantes transformações. A pluralidade exibida nas eleições desenham uma nova perspectiva e apostas para 2026, com outras características e personagens não mais lulodependentes nem bolsonarodependentes. O Brasil mudou e o eleitorado também. Centro, volver.

J. S. Decol

São Paulo

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QUEDA DE IDOSOS

Sentindo pela perda de Agnaldo Rayol, mais um idoso com queda divulgada no banheiro da casa. Me fez pensar se pela minha idade não devo tomar banho na cozinha.

Carlos Gaspar

São Paulo

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ADEUS A AGNALDO RAYOL

Cantor excepcional. Agnaldo Rayol era dono de uma garganta de ouro. Cantava uma Ave Maria como ninguém. Fez um diferencial na música brasileira. Magnífica interpretação. Um exemplo de talento e elegância.

José Ribamar Pinheiro Filho

Brasília