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Cartas de leitores selecionadas pelo jornal O Estado de S. Paulo

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11 min de leitura

Juros globais

Má notícia do Fed

São preocupantes as declarações do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, sobre a possibilidade de acelerar o aumento das taxas de juros dos Estados Unidos para conter a inflação. Lula tem a solução: derrubem o dito-cujo o quanto antes.

Jorge Alberto Nurkin

jorge.nurkin@gmail.com

São Paulo

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Juros mais altos

Se a tendência de alta nos juros na economia norte-americana e na zona do euro se consolidar, a Selic precisará ser reajustada para cima. Neste caso, o presidente Lula da Silva e os brilhantes economistas do PT deveriam louvar, e não apedrejar, a política de juros defendida pelo presidente do Banco Central. Economia não é assunto para curioso.

João Israel Neiva

jneiva@uol.com.br

Cabo Frio (RJ)

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Congresso Nacional

Emendas por apoio

Governo quer condicionar pagamento de emendas a apoio no Congresso (Coluna do Estadão, 8/3, A2). Como é, mesmo, o nome disso?

Luiz Frid

fridluiz@gmail.com

São Paulo

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Baita desafio

Um banho de realismo e pragmatismo é como eu defino o editorial A fragilidade do governo no Congresso (Estado, 8/3, A3). Um chamado à reflexão de quem se preocupa com os destinos do País e deseja a transformação e a reconstrução das instituições nacionais, inclusive da distorcida Casa Legislativa. Ao expor o nó górdio da “construção de uma maioria estável no Congresso, sem a qual qualquer governo fracassa”, o Estadão me faz lembrar que, em setembro de 1993, o então presidente nacional do PT declarou que havia no Congresso “uma minoria de parlamentares que se preocupa e trabalha pelo País, mas há uma maioria de uns 300 picaretas que defende apenas seus próprios interesses”. A polêmica declaração provocou tumulto no Congresso e na imprensa, principalmente depois que foi transformada em música gravada pelos Paralamas do Sucesso. Duas décadas depois, a maldição de Sísifo precisa ser superada e desatado o nó górdio da “dinâmica das relações entre Executivo e Legislativo”. Um baita desafio a ser enfrentado com serenidade e firmeza, em tempos de democracia representativa capenga.

João Pedro da Fonseca

fonsecaj@usp.br

São Paulo

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Governo Lula

Melhor engolir

Para aqueles que estão indignados com a decisão do presidente Lula da Silva (PT) de engolir as travessuras do seu ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil-MA), e mantê-lo no governo, basta recordar o que aconteceu com a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) quando resolveu peitar o então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Deu no que deu. Assim é a política.

Jorge de Jesus Longato

financeiro@cestadecompras.com.br

Mogi-Mirim

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Comunicações

Pelo visto o presidente Lula foi muito feliz na composição do seu atual Ministério. Vejam, por exemplo, o fantástico desempenho de Juscelino Filho nas Comunicações: apesar de não fazer nenhuma questão de mostrar a que veio, não consegue sair da mídia.

Frederico Fontoura Leinz

fredy1943@gmail.com

São Paulo

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Caso Juscelino Filho

Senhor presidente Lula, onde foi parar sua palavra em discurso na posse, de que quem não agisse corretamente seria demitido?

Maria do Carmo Z. Leme Cardoso

zaffalon@uol.com.br

Bauru

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Joias apreendidas

Já vimos esse filme

O presidente Lula fez história por sempre dizer que não sabia de nada, quando acusado de algum malfeito. Caminho idêntico segue o ex-presidente Jair Bolsonaro, que pretendeu dar um passa-moleque na sua “Pátria Amada” no caso das joias sauditas. Não é a primeira vez que repete as palavras chulas de Lula. Com a maior cara de pau, disse que nunca pediu nem recebeu as joias. Afinal, se não fosse mais uma mentira medíocre, por que movimentou três ministérios, o diretor da Receita Federal, avião da FAB e vários ofícios para que a Receita Federal liberasse para si as peças? Esse filme é antigo e os brasileiros já o viram.

Júlio Roberto Ayres Brisola

jrobrisola@uol.com.br

São Paulo

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Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

GOVERNO POSTO À PROVA

Vinte anos depois de sua primeira eleição, Lula da Silva está sendo posto à prova. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), do nada, invade propriedade, mostrando falta de controle do chefe; ministro cuida mais de cavalos do que de comunicações; Lula está começando a falar “dilmês” e criando problema desnecessário com o Banco Central; e o PT se mete em todos os assuntos, atrapalhando tudo sem o controle do presidente. O Lula 3 está ficando mais parecido com Dilma 3 do que com Lula 1. Temos que fazer uma reza brava para que isso não aconteça.

Aldo Bertolucci

aldobertolucci@gmail.com

São Paulo

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LULA 3

Com o comportamento deste governo (ataques ao Banco Central, não condenação da invasão do MST nas fazendas da Suzano, gastança irresponsável, leilão de cargos para cooptar partidos, deputados e senadores, Gleisi Hoffmann incorporando os filhos do ex-presidente, navios de guerra do Irã atracados no Rio de Janeiro, não condenação da invasão da Russia à Ucrania, etc.), estamos na realidade no Lula 3 ou no Bolsonaro 2?

Ely Weinstein

elyw@terra.com.br

São Paulo

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DECISÃO SOBERANA

Apoio com louvor a decisão do governo brasileiro de autorizar a frota do Irã a ancorar no Rio de Janeiro. Não somos vassalos. Essa briga não é nossa, tampouco são claras as respectivas motivações. Os EUA apoiam várias ditaduras; Arábia Saudita, uma delas. Não nos interessa tomar partido em briga de cachorro grande. Na 2.ª Guerra, nosso país aliou-se aos “aliados”, nossos praças lutaram em batalhas importantes, muitos morreram. Finda a guerra, os EUA encheram a Europa de dólares e reergueram o Velho Continente com o Plano Marshall. Nós ficamos a ver navios, literalmente, porque a dívida que tinham conosco foi paga com uma carga de ioiôs – isso mesmo. Agora, a soma que se dispuseram a fornecer ao Fundo da Amazônia é sovina em comparação com carradas de dinheiro e armas entregues nas mãos do governo de Volodymyr Zelensky. Parabéns, Brasil, por sua decisão soberana e justa.

Patricia Porto da Silva

portodasilva@terra.com.br

Rio de Janeiro

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INVASÕES DO MST

Estamos praticamente com dois meses de governo petista, e já temos três invasões do MST em terras produtivas. Gostaria de saber se haverá alguma manifestação da Presidência, ou já está liberado geral para novas invasões e depredações, como sempre ocorreu nos governos petistas?

Luiz Roberto Savoldelli

savoldelli@uol.com.br

São Bernardo do Campo

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SEMANA CURTA DE TRABALHO

Estou de acordo com a recente resolução do Senado que estabeleceu três dias de trabalho em apenas três semanas por mês. É uma notícia alvissareira apenas se for obrigatória. Digo isso porque nunca trabalharam mais de três dias por mês. Como sou aposentada, eu me dou ao luxo de, às vezes, ver a TV Senado. Facílimo constatar. O mesmo se pode dizer da TV Justiça. Brasil, país sem futuro.

Iria de Sá Dodde

iriadodde@hotmail.com

Rio de Janeiro

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QUEM PAGA A CONTA

Quando se tem a chave do cofre nas mãos fica fácil tomar certas decisões. Semana de três dias e três semanas por mês, os políticos brasileiros são criativos nas suas definições. Enfim, quem paga a conta somos nós, os escravos dessa classe.

Adalberto Amaral Allegrini

adalberto.allegrini@gmail.com

Bragança Paulista

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A ARTE DE CONVERSAR

Excelente a coluna de João Gabriel Lima (Políticos fazem política. Ainda bem, 4/3, A10). Conseguimos definir política, do grego, como ações de grupos sociais nas polis. Portanto, como autor confirma, a arte de conversar com grupos diferentes e chegar a acordos socialmente efetivos e producentes. É estranho que a burrice do “nós contra eles” corrompeu essa definição e transformou a política em algo que não se conversa, mas se impõe o jeito de pensar. E, ainda por cima, sempre elegendo a imprensa tradicional como aquela que perverte a opinião pública com sua opinião criminosa, como a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro propõe no caso das joias contrabandeadas na mochila de Bento Albuquerque. É complicado educar nossos filhos neste cenário.

Carlos Gomes Ritter

carlos_ritter@yahoo.com.br

Caxias do Sul (RS)

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MAIS LINHAS DE METRÔ

Fico pensando: por que os empresários, em vez de colocarem R$ 50 bilhões na construção do trem-bala, não investem esse montante na triplicação das linhas de metrôs nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro? Isso atenderia a milhões de pessoas diariamente, e com certeza melhoraria a triste qualidade de vida dos moradores dessas metrópoles.

Francisco Eduardo Britto

britto@znnalinha.com.br

São Paulo

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DEMANDA PREVISTA

Em relação à notícia Os entraves no caminho do trem-bala (4/3, B1), no meu entender, trata-se de uma enorme estupidez propor a maior obra de engenharia do País sem levar em consideração a demanda prevista, além de estabelecer pontos iniciais de embarque longe dos centros urbanos. Se eu fosse o chefe da União, demitiria imediatamente quem teve essa ideia. Quando foi proposto inicialmente há mais de uma década, estava previsto que o trem-bala ligaria as cidades de Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro, com custo de mais de R$ 60 bilhões à época. E aquele projeto já tinha a inconsistência inata de propor que o ponto inicial em São Paulo seria na região do Campo de Marte, sem ligação próxima com nenhum grande modal de transporte que não fosse o aéreo. Qual tem sido o custo da empresa TAV Brasil para a União desde a sua criação? Quantas pessoas emprega? Por que ainda continua ativa, constituindo-se provavelmente a única empresa do mundo criada há mais de uma década para construir um trem-bala que, aparentemente, nunca terá viabilidade econômica? Por outro lado, como a injeção de R$ 50 bilhões poderia revolucionar o transporte coletivo urbano em São Paulo e no Rio de Janeiro, auxiliando milhões de pessoas a se deslocarem melhor todos os dias e gerando, assim, reais frutos econômicos e sociais? Alguma empresa privada irá investir nessa verdadeira aventura? Provavelmente não sem ter como garantia a concessão por um Estado financeiramente combalido, de generosos benefícios, isenções e crédito fácil para um projeto altamente duvidoso, drenando assim preciosos recursos públicos que poderiam ser melhor utilizados em outras dotações mais sensíveis do Orçamento.

Fernando T. H. F. Machado

fthfmachado@hotmail.com

São Paulo

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PRIORIDADES E TREM-BALA

Uma das promessas não cumpridas pelo Brasil para promover a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos foi o trem-bala em 2009 entre São Paulo e Rio de Janeiro, que ficaria pronto em 2014, até hoje não saiu do papel, mas, desde aquela época, mantém onerosa estrutura. Agora fala-se retomar o projeto orçado em R$ 50 bilhões. No Brasil da corrupção e da impunidade, certamente ficará bem mais caro que o estimado e, convenhamos, temos prioridades mais importantes a resolver. Falta saneamento básico para 53% da população e 16% não dispõem de água potável; a educação é a magia para igualdade de oportunidade a todos, mas os nossos mestres dão aulas em várias escolas e continuam miseráveis, enquanto a professora, mãe de todas as profissões, ganha merreca. Diante das vitais prioridades que salvam vidas, dignidade aos mestres e tentativa de acabar com a desigualdade social, creio que o trem-bala pode ficar no fim da fila.

Humberto Schuwartz Soares

hs-soares@uol.com.br

Vila Velha (ES)

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INEFICIÊNCIA POLICIAL

Gostei muito de como a ineficiência policial em São Paulo foi resolvida por algumas instituições pedindo às pessoas que não usem os celulares em certos locais, pois podem ser roubados ou furtados. Estes são os tempos que vivemos. Uma vergonha!

Luiz Frid

fridluiz@gmail.com

São Paulo

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BARULHO DE SHOWS

A respeito da oportuna reportagem Barulho de shows no Ibirapuera incomoda vizinhos e vai para Justiça (4/3, A20), de autoria do jornalista Gonçalo Junior, há que se registrar que a municipalidade de São Paulo precisa urgentemente elaborar uma política pública de combate à poluição sonora e em prol do conforto acústico para a população paulistana. Se por um lado é importante e necessário que nossa megacidade conte com shows e outros eventos públicos, é inquestionável que tanto nos espaços públicos quanto nos fechados e privados, como bares e restaurantes, os ruídos têm aumentado significativamente, entre outras fontes de poluição sonora, como carros e motos esportivos barulhentos, aviões e helicópteros, etc. Estou convencido de que a Prefeitura e a Câmara Municipal têm sido omissas em sua responsabilidade nessa matéria. Destaco‚ ainda, haver aí uma contradição, pois é destes dois Poderes que se originou, por exemplo, a lei de elaboração do Mapa dos Ruídos, sobre o qual não se tem maiores notícias quanto a sua execução. São Paulo merece e precisa ser civilizada em várias frentes.

Rui Tavares Maluf

rtmaluf@uol.com.br

São Paulo

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TRISTE FUTURO O DO IBIRAPUERA

Com relação à matéria Barulho de show no Ibirapuera incomoda vizinhos e vai para Justiça, cabe lembrar o dilema que o poder público enfrenta: é inquestionável ser melhor que concessionárias invistam em parques públicos e áreas verdes e a Prefeitura priorize investimentos em saúde e educação. Até aí, tudo bem. O que é inaceitável é a total omissão do prefeito e dos órgãos de fiscalização e controle – como é o caso da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) – quanto aos vários abusos cometidos por essas concessionárias. Para o cidadão leigo e desavisado, não há dúvida de que o Ibirapuera está mais bonito e bem cuidado (na aparência). Mas, para aqueles que têm um mínimo de consciência ambiental, atenção à avifauna do parque e a todo o ecossistema envolvido, a concessionária está exaurindo e prejudicando sobremaneira o parque – alguns danos podem ser irreversíveis. É compreensível que a concessionária em questão procure maximizar seus ganhos, afinal não é uma entidade beneficente que vive de doações. Porém, a total ausência de um “poder moderador” visando coibir abusos (obras 24 horas por dia, a exemplo do prédio da antiga administração e futura “loja conceito” da Centauro; excesso de impermeabilização em alguns trechos; área de operações causando barulho madrugada adentro aos moradores da Rua São Giusto, área ZRE.1, estritamente residencial; agenda sobrecarregada de shows e eventos na área externa do auditório, com o fechamento da mesma cercada por tapumes). Enquanto cidadão paulistano, frequento o Ibirapuera há mais de 50 anos e fico triste e espantado com a degradação do gramado na área externa do auditório. Não bastassem os shows com som acima do permitido, a busca por sobrecarregar a “agenda cultural” procurando maximizar o retorno financeiro para a concessionária resulta em um desastre total. Quando se “emendam” vários eventos como a arena montada para a Copa do Mundo, um evento que simulava um Oktoberfest de uma marca de cerveja, arenas para diversos shows no final do ano e começo deste, entre outros, o resultado é que a área ficou cercada com tapumes por várias semanas seguidas, quiçá meses, e o resultado é que o cidadão, ao passar pela Avenida Pedro Álvares Cabral, simplesmente não conseguia mais ver o gramado verde nem o auditório, totalmente escondidos atrás dos tapumes de tais eventos muito bem monetizados. Em outros tempos, via-se o verde e o lindo parque que pertence aos cidadãos paulistanos. Mesmo em outras áreas do parque, é lamentável ver que se tornou uma mistura de parque de diversões com um shopping center a céu aberto. Perto da área dos cachorros, à esquerda da Praça do Porquinho, há grandes estruturas (quiosques) de marcas privadas. O mesmo acontece ao lado a pista de cooper, onde uma conhecida marca de isotônico já tem um quiosque para chamar de seu. Enfim, esse é o grande dilema do poder público: por uma lado encontrou quem invista e mantenha o parque, por outro os danos e estragos podem ser caros demais – mas essa última alternativa parece não fazer parte do vocabulário dos gestores públicos, totalmente omissos. Falar que a SVMA conversa e escuta as associações do entorno, os cidadãos e os moradores é a mais pura ironia de mau gosto. Basta frequentar uma reunião do Conselho Gestor do Parque Ibirapuera para descobrir quem manda mesmo no local. Será que preciso dizer mais alguma coisa? Triste futuro o do Ibirapuera!

Otávio Villares de Freitas

otaviovf@gmail.com

São Paulo

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LINHA DE GABIÕES

As praias do grande Recife continuam a registrar ataques de tubarões, em alguns trechos são mais frequentes. O governo do Estado deveria colocar gabiões (pedras confinadas por telas) na linha da água para ser um alerta visual e exigir que o desavisado banhista tenha dificuldade em ter que escalar essa mureta para entrar na água. Para ter uma melhor eficiência, é só colocar mais de uma linha de gabiões, paralelos à linha d’água, adentrando o mar: o próprio tubarão fica impedido de chegar nas águas mais rasas. Não é caro e pode funcionar.

Roberto Solano

obertossolano@gmail.com

Rio de janeiro

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BOICOTE A VINHOS

Em sua coluna sobre a imagem do vinho brasileiro (Estado, 4/3, C5), a jornalista Suzana Barelli narra que o supermercado carioca Zona Sul retirou as garrafas da vinícola Aurora de suas gôndolas, por ser uma das empresas envolvidas no rumoroso caso dos trabalhadores em situação de trabalho análogo à escravidão em Bento Gonçalves (RS). Os clientes do citado supermercado têm razão, e é uma atitude a ser seguida. Sabemos de sobra que o respectivo processo vai levar um tempo enorme até a sua decisão final na nossa Justiça. Porém, nós, consumidores, podemos nos manifestar de imediato não adquirindo os produtos das três vinícolas até que os seus responsáveis sejam devidamente punidos, pois a afirmação de que não sabiam o que a empresa contratada fazia com os operários não é desculpa, muito pelo contrário.

Gilberto Pacini

pacini0253@gmail.com

São Paulo