Daniela, que só tinha participado de degustação de saquê uma vez na vida, há cinco anos, trouxe o referencial do vinho. Depois de alguns copos de saquê, exclamou: “Não consigo achar o corpo, é tudo muito sutil” – ao que Ana e Alexandre riram, lembrando que, de fato, provar um saquê exige outro tipo de sensibilidade. Atenção às sutilezas e ao efêmero, tão característicos da cultura japonesa.
Zaku Daiguinjo R$ 220 De longe, e por unanimidade, o melhor. Complexo, com um aroma bem intenso frutado e floral, pouco lembra os saquês comuns. Muito equilibrado.
FOTOS: José Patrício/Estadão
Dewazakura Guinjo R$ 149 De cor límpida, boa acidez e uma notável riqueza de aromas. Foi o segundo que mais agradou na degustação.
Tengumai Koshu R$ 287 Envelhecido por dois anos, tem coloração amarelada típica. Não revela o frescor característico do saquê recém-feito, mas persiste um pouco mais na boca.
Eiichi Junmai R$ 92 De cor um pouco mais amarelada, que pode ser sinal de leve oxidação, não fez feio, apesar de um pouco desequilibrado no álcool. Bem seco e com final leve.
Ikekame Nigorizake R$ 122 O mais diferente da prova, tem uma cremosidade e resíduos que persistem na língua, já que não é filtrado. Aroma mais forte e complexo, mas no sabor chamou mais atenção o excesso de álcool.
Onde comprar - Adega de Sake: Al. dos Inhambiquaras, 1.084, Moema, 4304-0025 - Alguns rótulos podem ser encontrados na Liberdade, no mercado Marukai (R. Galvão Bueno, 34) ou no Kazu Sake (R. Thomaz Gonzaga, 84)
LEIA MAIS:+ Você pensa que saquê é água?