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Por aí: restaurante do chef Rodrigo Oliveira abre filial na Vila Leopoldina

O novo Mocotó oferece boas opções de PF, novidades como a versão sertaneja da torta basca, feita com requeijão do norte, além de sucessos da casa, como dadinho de tapioca, torresmo e caipirinha de três limões

Panelinha com torresmos sobre mesa amarela. Foto: Daniel Teixeira/EstadãoFoto: Daniel Teixeira/Estadão
Dadinhos de tapioca: sucesso de sempre no Mocotó, que agora tem uma nova unidade na Vila Leopoldina Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Não consigo esconder a alegria de ter um Mocotó na Vila Leopoldina – o original, na Vila Medeiros, continua lá, com a cozinha nordestina sertaneja revisitada pelo chef Rodrigo Oliveira, cheio de pratos icônicos e todos os atrativos que conquistaram prêmios e colocaram a periferia no roteiro gastronômico internacional. Mas a distância e o trânsito de São Paulo dificultam um almoço ali durante a semana, a menos que se esteja pela Zona Norte. Pois o problema está resolvido: o Mocotó abre, oficialmente hoje, uma filial na Vila Leopoldina, onde funcionava o restaurante da O2 Filmes.

Interior da nova unidade do restaurante Mocotó, do chef Rodrigo Oliveira Foto: DANIEL TEIXEIRA

A nova casa mantém o estilo da matriz, com a mesma trilha sonora que vai de Asa Branca ao xaxado, as paredes em tons de terra com lambri de cerâmica verde e mesas de madeira com fórmica amarela. Tem também uma área ao ar livre na entrada, cozinha aberta e um balcão de onde saem as famosas caipirinhas (responsáveis por animar a também famosa fila de espera, marca da casa na periferia). A de três limões é minha favorita (R$ 34,90), mas se quiser variar, peça a maria bonita, com cachaça, caju, maracujá e xarope de cajá (R$ 34,90).

As entradas do Mocotó são coisa séria. Comece à moda tradicional: uma porção de dadinhos de tapioca com queijo coalho (R$ 20,90, 6 unid.) e uma do torresmo espetacular, que chega com a gordura e a carne bem separadas, frita à perfeição com a carne macia e a crosta crocante (R$ 17,90). Mas dê uma chance a duas grandes novidades, o pirarucu frito em pedaços (num empanado delicadíssimo, a base de tucupi carbonatado e cachaça) servido com maionese de coentro, jambu e salsinha (R$29,90); e o croquete de carne de sol, grande, com recheio cremoso (R$ 12,90, 2 unid.).

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Versão nordestina da torta basca, feita com requeijão do norte e queijo tulha, servida com goiabada Foto: DANIEL TEIXEIRA

Mais uma caipirinha de cachaça com limões taiti, siciliano e cravo e você estará pronto para o prato principal. Há dois caminhos e eu não abriria mão de passear por ambos. Peça a porção pequena do baião de dois à moda do chef, combinação de arroz, feijão, queijo coalho, linguiça, bacon e carne seca (R$ 28,90, pequeno) e uma das melhores novidades da nova casa, a mocoshuka, versão local da shakshuka judaica, no caso feita com molho de tomate, pimentão e especiarias sertanejas (semente de coentro, cominho, pimenta e páprica), iogurte, torresmo (castanha de pará na versão vegetariana) e ovos perfeitos orgânicos, com a gema mole e a clara gelatinosa (R$ 28,90).

Experimente também outra novidade, a língua de boi braseada no molho de vinho, escoltada por conservinhas (R$ 32,90), combinação de sabores construídos por longo cozimento e textura macia, imperdível. Na sobremesa, prove a versão sertaneja da torta basca, feita com requeijão do norte e queijo tulha, servida com goiabada (R$ 24,90). Bom, ainda faltam os PFs, os escondidinhos, as versões vegetarianas dos pratos e várias outras novidades… Quer saber? Melhor você voltar lá. É o que eu pretendo fazer, muitas vezes.

Rua Aroaba 333, Vila Leopoldina. De Segunda a domingo, das 12h as 17h, tel. 3294 4814

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