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Comida

Em ‘Turma da Mônica Jovem’, Tia Nena usa a gastronomia como mentoria

Eliana Fonseca é a única atriz a permanecer após a troca de elenco; agora, interpreta a tia-avó de Magali como uma guia para a personagem

Eliana Fonseca interpreta a querida Tia Nena. Foto: Artur MedinaFoto: Artur Medina

Depois de dois filmes bem sucedidos nos cinemas, com Lições e Laços, a Turma da Mônica passou por uma mudança completa. Para o novo Turma da Mônica Jovem: Reflexos do Medo, estreia de quinta-feira, 18, trocaram o diretor (saiu Daniel Rezende e entrou Maurício Eça), a produtora e o elenco -- este último, aliás, causou grande burburinho nas redes sociais. Só uma única atriz foi mantida nessa mudança: Eliana Fonseca como a Tia Nena.

Nos filmes da Turma da Mônica clássica, a atriz, conhecida por seus trabalhos em Rá-Tim-Bum e Castelo Rá-Tim-Bum, interpreta a Tia Nena. A personagem, nos gibis de Maurício de Sousa, é uma cozinheira de mão cheia e tia-avó de Magali. Obviamente, por essa relação, já se estabelece que a personagem é uma cozinheira das boas.

Em Turma da Mônica Jovem, porém, a cozinha da Tia Nena se transforma. Ela não é mais aquela tia-avó que faz pão e doce pras crianças, mas uma das integrantes da Ordem dos Cozinheiros -- uma organização importante dentro da história -- e vira mentora de Magali.

Tia Nena é a mentora da Turma da Mônica Foto: Arthur Medina

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“A Tia Nena muda menos, já que é uma adulta, mas a relação com os personagens mudou bastante. Antes, era uma coisa muito voltada para a cozinha, para essa coisa da relação com a Magali e com a comida”, explica Eliana Fonseca, ao Paladar. “Era uma coisa, antes dessa mudança, de descobrir muito o que é a cozinha, o que são as misturas, que é uma alquimia. Tinha esse lado mais para as texturas, que faz parte da descoberta de paladar”.

As diferentes cozinhas de Tia Nena

Agora, porém, a cozinha da Tia Nena mudou. Ela aparece menos cozinhando e mais sendo uma mentora para a Magali e, posteriormente, para toda a turminha. “Já é uma coisa muito mais aprofundada que existe algo além a ser explorado no universo e em você mesmo”, diz.

Eliana Fonseca, aliás, celebra essa transformação -- não exatamente da personagem, mas da forma que a cozinha e uma tia de mão cheia é encarada. Antes, passava pelo olhar infantil. Agora, passa pelo olhar adolescente da cozinha como oportunidade de crescimento e de mentoria. A atriz, para falar sobre isso, relembra um pouco de sua própria história.

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“A minha avó, mãe da minha mãe, era um Ratatouille da cozinha. Ela era pobre, mas pensava muito em sabores. São vários pensares no mundo. Muitas vezes pensamos em uma pessoa inteligente como alguém dos números. Aquele olhar bem cartesiano”, diz Eliana. “Mas existe uma vida cheia de pensares e de sentires, podendo entender questões complexas pelos sabores, pela cozinha. Seu espaço pode ser na cozinha. Isso é mágico”.

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