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O que está escrito aqui?

Vamos supor que eu escrevesse este post usando uma fonte da família dita gótica (a Ardenwood, por exemplo, um clássico medieval). Aplicasse ainda itálicos, negritos e outras firulas mais. Reduzisse a corpo 7. Sabe o que você faria? Largaria a leitura na hora e iria embora. Legibilidade, convenhamos é fundamental. Um tema espinhoso, especialmente se discutido no ambiente jornalístico, ou no publicitário. Parece criar uma espécie de antagonismo entre criativos e pragmáticos - quando não deveria ser necessariamente assim. O duro é quando os excessos, o encantamento com os recursos gráficos, a falta de bom senso, o mau gosto, chegam aos cardápios. E, frequentemente, cai na nossa mão uma peça quase indecifrável: a fonte é incompreensível, não há contraste entre letra e fundo, a diagramação é meio doida... A comida pode até soar interessante. Mas, e para escolher? Só mesmo pedindo ajuda à brigada de salão - quando ela mesma não está confusa. Será que cardápios cheios de efeitos especiais e difíceis de ler são só deficiência gráfica? Ou apenas vontade de deixar a comida mais chique? Será que um editor de arte consegue melhorar um prato? Se é difícil de entender, será que vai ser bom de comer?  

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