Segundo o Conselho Oleícola Internacional, em 2020 o Brasil importou mais de 104 mil toneladas de azeite e bagaço de oliva, mostrando que o país possui um alto consumo, produz com qualidade e vem ganhando muito reconhecimento.
Apesar de muitas marcas nacionais estarem surgindo, a produção de azeite no Brasil ainda está no começo. No entanto, de acordo com o portal Food Safety Brazil, o azeite está entre os alimentos mais fraudados no Brasil e no mundo. Isso acontece, devido ao azeite reunir características que o tornam atrativo: demanda alta, escassez de produto, valor agregado e preços elevados. Em 2021, 24 marcas irregulares foram interceptadas.
Visto isso, veja abaixo uma lista com dicas, do portal Food Safety Brasil, para evitar a compra de azeite de oliva fraudado:
- Escolha marcas em que a extração e o envase do azeite acontecem no mesmo local. Geralmente, são mais seguros do que os envasados por terceiros que compram para reenvasar, podendo ocorrer manipulação e diluição.
- Desconfie de preços abaixo da média. O azeite é um produto nobre, de baixa produtividade, então, não tem como ser muito barato.
- Confira a lista de produtos que já foram apreendidos em ações do MAPA ou ANVISA, que constam produtos que foram associados a fraude ou contrabando.
- Embalagens que possuem o vidro escuro são melhores, já que garantem a proteção dos produtos de boa qualidade.
- Leia o rótulo! Informações como “óleo composto” ou “tempero misto” são termos que indicam que o produto não se trata de um azeite verdadeiro. Vale lembras que nesse caso, não existe fraude, já que é informado no rótulo.