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Inteligência Artificial é usada como ferramenta para diminuir desperdício de alimentos; saiba como

A tecnologia adotada por uma startup já chegou a reduzir o desperdício de produtos alimentícios em 32,7% em um mercado; entenda como funciona

Halles Paul Bocuse, o famoso mercado fechado de alimentos. Foto: Felipe Mortara/EstadãoFoto: Felipe Mortara/Estadão

O descarte de comida é um dos muitos problemas que enfrentamos em escala global. Segundo dados do Fórum Econômico Mundial, mais de 1,3 bilhão de alimentos são destinados ao lixo por ano, enquanto cerca de 2 milhões de pessoas no mundo encontram-se em algum estado de insegurança alimentar, seja leve, moderado ou severo.

Esse desperdíco divide-se entre frutas, legumes, verduras, itens de panificação, açougue, peixaria, entre outros, e acontecem tanto no processo de transporte e armazenamento, nos mercados e nas mãos dos consumidores finais também. Em uma tentativa de reduzir esse problema, a startup Wasteless empregou a Inteligência Artificial para promover preços dinâmicos para produtos alimentícios perecíveis.

De acordo com a revista Exame, a tecnologia funciona de forma simples, e substitui o preço fixo dos alimentos com data próxima de vencimento para valores mais baixos. As remarcações da IA são previamente instruídas e baseadas por meio de uma estrutura chamada ‘machine learning’, que processa matrizes variáveis, como status de prateleira, tempo, tráfego, metas de vendas, preços concorrentes, datas de vencimento, entre outros fatores.

Certamente parte desses dados podem apresentar inconsistências ou indisponibilidade, e para isso a empresa desenvolveu uma grande estrutura algorítimica para suprir essas possibilidades e manter a otimização dos descontos. Uma experiência piloto com um varejista da Espanha resultou em uma redução de 32,7% do desperdício, e a meta da Wasteless é alcançar 80%.

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