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Restaurantes e Bares

Para celebrar o aniversário de São Paulo, pratos icônicos da cidade

Confira uma seleção de endereços que com suas receitas mantêm viva a história da cidade

Sanduíche de mortadela, Bar do Mané. Foto: Bar do ManéFoto: Bar do Mané

Na próxima segunda (25), é aniversário de São Paulo. E nada melhor do que celebrar os 467 anos da capital paulista prestando uma singela homenagem aos seus pratos clássicos, que fizeram história e, até hoje, se mantêm vivos na memória afetiva dos paulistanos de nascimento e de coração. A seguir, confira algumas dessas receitas icônicas:

Sanduíche de mortadela, Bar do Mané

Com nada menos que 350 gramas de fatias finíssimas de mortadela, que formam uma “montanha” entre as duas metades de pão francês, o sanduíche é o carro-chefe do Bar do Mané, no Mercado Municipal. O lanche, que mal cabe numa mordida, surgiu na década de 1970, quando um chapeiro - de gozação - fez um sanduíche repleto de mortadela para um cliente, que (quem diria!) vivia reclamando da miséria de recheio do sanduíche. Para a surpresa geral, o cliente adorou a invenção e o sanduíche tornou-se um dos cartões-postais gastronômicos da cidade. Além da versão tradicional, servida fria (R$ 31), o sanduíche ganhou outras versões como o de mortadela na chapa com queijo prato derretido (R$ 33).

Onde: R. da Cantareira, 306, rua E, box 14 - Centro. 3228-2141. 5h30/ 17h (dom. 6h/ 15h)

Sanduíche de mortadela, Bar do Mané Foto: Bar do Mané

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Cheeseburger salada, Seu Oswaldo

Quem pensa que smash burger é novidade de hamburgueria ‘hypada’, é porque não conhece o clássico Hambúrguer do Seu Oswaldo, no Ipiranga. Inaugurada em 1966, a lanchonete atrai clientes de todos os cantos da cidade, que vão em busca do clássico cheeseburguer salada da casa (R$ 24), criado por Oswaldo Paolicchi, que faleceu em 2008. Feito com um disco fininho de patinho (90g), queijo prato, alface e maionese de produção própria, o diferencial do sanduíche está no molho de tomates frescos - a receita é secreta! Servido em um pão de hambúrguer prensado, que ostenta um leve tostadinho por cima, o hambúrguer tem sabor de nostalgia. 

Onde: R. Bom Pastor, 1659, Ipiranga. 93050-2976. 12h/ 22h (fecha dom.)

Cheeseburger salada, Seu Oswaldo Foto: Seu Oswaldo

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Sanduíche de pernil, Bar do Estadão 

Aberto 24 horas, o icônico Bar do Estadão sempre foi um ponto de encontro de todos os personagens da noite paulistana, que se reuniam por um objetivo em comum: o famoso sanduíche de pernil da casa (R$ 23). A pandemia mudou tudo, mas o lanche segue firme e forte, matando a fome de quem frequenta o bar durante o dia. O segredo está no pernil, que é marinado por horas e assado em forno combinado, o que confere suculência e maciez à carne. Para o sanduíche, o pernil é fatiado e servido com molho à base de cebola, tomate e pimentão, no pão francês (R$ 23). O pernil também serve como base de outros sanduíches, como o de pernil com queijo Palmira (R$ 40). Para os notívagos de plantão uma boa notícia: o bar continua aberto 24 horas, mas na madrugada só funciona para delivery e take away. 

Onde: Viaduto Nove de Julho, 193, Centro. 3257-7121. 12h/20h 

Bauru, Ponto Chic

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Rosbife de lagarto, tomate, picles de pepino feito na casa, mix de queijos derretidos (prato, estepe, gouda e suíço), servido no pão francês (R$ 28,90): eis a receita de sucesso do Ponto Chic, restaurante inaugurado em 1922 no Largo do Paissandu. O lanche foi criado em 1937 por um antigo cliente, o radialista Casimiro Pinto Neto (1914 - 1983), e foi batizado com o seu apelido. E, até hoje, é carro-chefe do restaurante, que conta com mais duas unidades, uma em Perdizes e outra no Paraíso. Na última semana, o Ponto Chic abriu a sua primeira dark kitchen no Brooklin, para expandir o seu delivery para a zona sul. Mas a fama do sanduíche ultrapassou as fronteiras do restaurante: o bauru ganhou os balcões de padaria e mesas de lanchonete pelo País, mas feito com ingredientes como presunto, queijo e tomate. 

Onde: Largo do Paissandu, 27, Centro. 3222-6528. 12h/ 18h (fecha dom.) 

Bauru do Ponto Chic Foto: Ponto Chic

 

Mussaká, Acrópoles

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Inaugurado em 1959, é o mais antigo restaurante grego da cidade. Não dá para sentar no modesto salão do Bom Retiro e não pedir uma fatia da mussaká (R$ 36), versão de lasanha com fatias de berinjela e batata entremeadas de carne moída e cobertas de molho bechamel. Ali o cliente tem que se levantar com o prato e ir até a porta da cozinha e escolher o que quer comer diretamente das panelas e assadeiras do restaurante.

Onde: R. da Graça, 364, Bom Retiro. 3223-4386. 12h/18h.

Pizza Castelões, Castelões

Com quase 97 anos, é a pizzaria mais antiga da capital. Pode se dizer que o salão está desgastado, mas isso acaba sendo um charme, com suas mesas cobertas com as toalhas listradas de branco e vermelho, que ajuda a trazer uma atmosfera de outras décadas. As redondas seguem a cartilha tradicional, massa e bordas altas e recheios generosos. A mais pedida é a Castelões, com mussarela e fatias da calabresa da casa.

Onde: R. Jairo Góis, 126, Brás. 3229-0542. 18h/22h 

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Pizza Castelões, Castelões Foto: Robson Fernandes/Estadão

 

Cannoli, Antônio Cannoli 

Antônio Garcia ficou famoso vendendo seu cannolo (cannoli é no plural) nos intervalos das partidas de futebol do Clube Atlético Juventus, na Mooca. "Seu" Antônio prepara e vende, há mais de 50 anos, os doces de massa bem crocante e fininha nos sabores creme e chocolate. Enquanto não tem jogo ele dá expediente aos finais de semana no Javari Streat Park, há poucos metros do estádio.

Onde: R. Javari 112, Mooca. Sáb e dom. 12h/16h.

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