“O ano passado foi muito difícil. E, no começo do ano, eu ainda estava muito nervoso”, disse. “E eles ainda demoraram para confirmar a minha viagem (para Londres). Soube de outros chefs que não haviam recebido o convite.”
Para Atala, estar na lista já é uma alegria. “E subir de posição é melhor ainda, é maravilhoso, indescritível. Posso dizer uma coisa? Trabalhar com ingredientes brasileiros é um sonho possível. E nessa lista tem espaço para outros restaurantes do Brasil e da América do Sul”, disse.
Em relação ao El Bulli, que era o primeiro no ano passado e agora aparece em 2º, o chef brasileiro disse não ver como uma “queda de posição”. “Ele e o The Fat Duck não caíram. Foi o Noma que subiu. Penso na subida do Noma. Trabalhei com o chef René Redzepi, no início do ano, na Itália. E faremos um jantar no México, no dia 3 de maio. O que posso dizer é que o René é fora da média. Seu trabalho é diferente do do Ferran e dos outros. É realmente excepcional. Acho mais do que merecido.”