Enólogo francês à frente do ícone franco-chileno Almaviva falou sobre o momento no Chile e a próxima safra, a 2014, que será apresentada ao Brasil em avant-première em novembro.
Como vê a atual diversificação da produção chilena? Estamos em bom momento, temos mais variedades, como as mediterrâneas (Carignan, Grenache), algumas redescobertas, como a País; novas localidades (algumas extremas), mais vinícolas pequenas e novos conceitos enológicos: menos madeira e colheitas adiantadas, visando mais frescor.
O que podemos esperar da nova safra de Almaviva? Baixos rendimentos combinados com o tempo quente e seco na colheita resultaram em vinhos de grande expressão de fruta, muita concentração, estrutura e complexidade. Buscamos manter a elegância, mas com densidade e potência. A safra 2014 é naturalmente equilibrada comparável à histórica 2007.
Que imagina do futuro do vinho? Teremos mais vinhos de qualidade de viticultura orgânica e sustentável. E mais cultura do vinho e exigência do consumidor. Imagino um novo atlas vitivinícola evoluído, com a consolidação de regiões e denominações do Novo Mundo, como já há no Velho Mundo.
ALMAVIVA 2013
Origem:
Maipo, Chile
Preço:
R$ 1.099, na Ville du Vin
Corte de Cabernet Franc, Cabernet Sauvignon e Carménère, com 18 meses em carvalho, fresco e elegante.