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Histórias e experiências sobre o café

Um café para dividir

Um café para dividir

O café da próxima parada

Uma grande e silenciosa mudança vem ocorrendo nas lojas de conveniência.

Há uma recomendação de pausas a cada 2 ou 3 horas numa viagem por rodovias, evitando cansaço que possa causar perda de atenção. Não podemos nos esquecer que a malha viária do Brasil tem diversos problemas em razão do tráfego crescente, que demanda ampliações, reformas e manutenções normais.

Espresso. Foto: Ensei Neto/Arquivo Pessoal

Em viagens de longa duração, as paradas que contam com boa estrutura são importantes para que se possa relaxar com dignidade. Fundamental são banheiros limpos e organizados, cujo cuidado deve se estender ao setor de alimentação. Sim, os banheiros são os sinalizadores do cuidado com a higiene que o local tem.

Algumas redes ficaram conhecidas pelas boas instalações e oferta de lanches e refeições, dando oportunidade ao surgimento de várias empresas com esse foco por se tratar de um ótimo negócio.

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No início dos anos 2.000, alguns postos nas principais rodovias paulistas começaram a criar espaços para cafeterias, incluindo serviços de espresso com máquinas de grupo e atendimento por baristas. A rede GRAAL, por exemplo, introduziu o conceito de praça de alimentação na área de descanso, onde a cafeteria ganhou destaque. Porém, nem tudo continuou bem, principalmente após a pandemia do covid19. A qualidade do café e do atendimento caíram, enquanto os preços subiram.

Nos últimos anos, um movimento, inicialmente sutil, começou a ser observado: a repaginação gradativa das lojas de conveniência das redes de postos de combustível.

Com uma origem diametralmente oposta ao das redes de alimentação com postos de combustível, as lojas de conveniência passaram a incorporar mix de produtos até então impensáveis, combinando com um serviço rápido e eficiente.

Voltando ao serviço de café, houve, de início, uma substituição de máquinas de grupo, existentes em poucas lojas, por máquinas super automáticas que usavam como base o café instantâneo ou solúvel, geralmente sofríveis, principalmente as bebidas compostas, com excesso de açúcar.

Quando grandes empresas do café perceberam o potencial desse mercado, que entre as redes BR Mania, controlada pela Vibra, a Am Pm, pela Ipiranga/Grupo Ultrapar, e da rede Select, Shell, têm estimados 5.000 pontos, deram início à uma corrida silenciosa. Pontos com pouco movimento, estatísticamente, servem em torno de 40 doses por dia, enquanto que outros de alto fluxo de pessoas, têm esse número multiplicado várias vezes. Portanto, é um mercado, aparentemente invisível, que movimenta uma quantidade considerável de café em grãos para espresso!

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A gigante suíça Nestlé, por meio de seu braço Nescafé, trouxe máquinas super automáticas de última geração que preparam espresso com grãos, levando o serviço a um novo patamar. Blends modernos e honestos, com preços compatíveis com o local e proposta de serviço, fazem a renovação do serviço. Como se diz, apenas um bom café para beber...

A Três Corações participa com equipamento de ponta para espresso com grãos moídos na hora, apostando também no "batch brew" ou filtrados em volumes maiores como aqueles feitos nos clássicos modelos de cafeteiras da Bunn.

Ao menos, numa longa viagem, de carro ou ônibus, temos uma expectativa melhor para o café na próxima parada...

 

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