Antes de ter seu nome indissociavelmente ligado à Apple o iPhone fez seu debute no País como uma criação da Gradiente. A empresa fez o registro do marca no Brasil em 2000, sete anos antes da Apple lançar mundialmente o seu modelo. O aparelho celular com acesso à internet foi apresentado ao mercado nacional na Telexpo e virou notícia no Estadão de 03 de abril de 2000. Baseado no modelo 7160 da Nokia, empresa com a qual a Gradiente tinha um acordo tecnológico, o aparelho era "o primeiro celular equipado com microbrowser" da empresa, contava a matéria. Na época a Apple ainda não havia entrado no mercado de smartphones, que era disputado pela Motorola, Nokia e Samsung.
Assim como e-mail, iPhone, antes de pertencente à uma marca, é um conceito. No caso de acesso à internet pelo telefone ou, como foi no começo, transmissão de voz pela internet, o VoIP (Voice Over Internet Protocol). iPhone era a nomenclatura usada antes da popularização da palavra smartphone.
i-Phone com fio. A primeira empresa a lançar um produto com nome iPhone foi a americana InfoGear em 1998, e ele não era mobile. O telefone tinha um sistema de browser que permitia conectar-se à internet, e-mail com viva-voz, uma secretária eletrônica digital e era touchscreen. Em 21 de setembro de 1999 o Estadão publicou uma a análise do aparelho que permitia “conversar no telefone e usar a internet ao mesmo tempo”.
Em outra reportagem sobre computadores de mão, publicada em 1 de janeiro de 2000, o iphone da InfoGear era descrito como o aparelho ideal “para quem achava que o futuro pertence a eletrônicos de comunicações sem nenhuma semelhança com o micro”.
i-Phone no Descktop. Antes de ter se juntado ao telefone, iphone era sinônimo dos comunicadores instantâneos. A primeira ocorrência registrada no Estadão Acervo foi o iphone da Vocaltec, em 1995, um sistema VoIP que permitia transmissão de voz através dos serviços de dados da rede.
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