Internet levou americano à prisão em Cuba

Gross foi condenado por levar equipamentos; em troca de sua liberdade, EUA libertará espiões cubanos

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Por Redação
Atualização:

O americano Alan Gross foi preso em 2009 e condenado a 15 anos de prisão pelas autoridades cubanas por ter levado equipamentos de comunicação e de ter instalado conexões ilegais de internet na ilha.

 

Em 2014, reportagem da Associated Press revelou que a Agências dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (Usaid), para qual Gross trabalhava, criou uma rede social, a Zunzuneo, para desestabilizar o governo cubano. O projeto foi estruturado com empresas de fachada, sediadas em paraísos fiscais e financiadas por bancos estrangeiros.

 

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As negociações para a libertação do americano contaram com a influência do ex-presidente Jimmy Carter em 2011, e com governadores americanos em 2013. A liberação de Gross sempre foi condicionada à dos cubanos acusados de espionagem. Os três presos cubanos que serão libertados fazem parte do grupo de cinco agentes da inteligência de Cuba detidos em Miami, nos Estados Unidos, em setembro de 1998. O grupo foi acusado de usar identidades falsas e de cometer atos de conspiração para assassinato e espionagem.

 

Em outubro daquele ano, Fidel Castro admitiu ter enviado agentes aos Estados Unidos com o propósito de espionar os grupos contrarrevolucionários, no entanto negou que sua missão fosse reunir informações militares. Em 2011, um dos condenados foi posto em liberdade, em fevereiro deste ano outro foi libertado.

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